Aproxima-se mais uma entediante eleição presidencial e com ela os espectaculares comentários dos comentaristas, as fantásticas análises dos analistas, e as sempre importantes opiniões dos opinistas.
Nada de mal, até eu que nem em casa sou ouvido, vou meter a minha colherada na coisa. O que me chateia é o comentário/opinião/bocas de meio mundo sobre a obrigação dos eleitores (neste caso de direita) em votar em determinado personagem porque tem que ser.
Pois bem, tenho a dizer que esta linha de pensamento revela a pouca maturidade democrática que a direita continua a revelar. O meu voto é de quem eu me apetecer, se me apetecer dar a esse trabalho.
Não tenho vontade de votar em Cavaco, nem por uma suposta união da direita. Cavaco fez tudo o que um presidente com preocupações de centro-direita não faria. Cavaco despreza a direita e as suas ideias. Cavaco não é de direita, ponto final.
Devo então votar nele para não ganhar um socialista? É tantas vezes dita esta frase que as pessoas nem se apercebem da aberração democrática que ela encerra.
Chamo a isso o voto negativo. Tipo comuna. Nesse esquema não entro.
Votarei em alguém que apareça na área da direita? Não sei. Vou esperar para ver.
Uma coisa é certa, se for uma candidatura baseada somente no ressentimento da aprovação da lei do casamento homossexual, não contem comigo.
A direita não tem que pedir nada a ninguém, não deve nada a ninguém, e se quiser apresentar uma candidatura, deve fazê-lo se achar que é importante para o país.
A direita adora dar tiros no pé.
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