Caimmos aos pés de espanha num jogo que nos estava a correr bem. Algumas notas finais, de um treinador de bancada:
- não compreendo a utilização do ricardo costa como defesa direito. Não era preferível Miguel que até conhece bem o Villa pois jogam juntos no Valência?
- não compreendo a utilização de Pepe em detrimento de Pedro Mendes. Com este a selecção ganha mais jogo, mais consistência de ataque pois liberta Tiago e Raul Meireles.
- não compreendo a substituição de Hugo Almeida por Danny. Deveria ter sido Simão a sair, pois como disse Mourinho ele não estava a ajudar na defesa como deveria e no ataque nada se lhe viu.
- não compreendo porque Ronaldo não rende na selecção. Uma questão de tática da equipa? uma questão de mentalidade do craque português? Queirós conhece-o como ninguém pois foi ele quem o fez explodir no Manchester.
apesar disto tudo diria que não é de pedir a cabeça de Queirós. O que precisamos isso sim é de olhar para o que temos que fazer ao nível das selecções e do futebol nacional no seu todo.
basta olhar para as equipas portuguesas e perceber que o campo de recrutamento é reduzido. só encontramos brasileiros, malta de leste e uma série grande de nacionalidades e muito poucos "tugas".
E depois querem o quê?
nota final: se for verdade que Madail sondou Aragonês para treinador da selecção nacional o caminho só pode ser um, Rua. Que vá junto com as acções da Vivo.
Caro Carlos:
ResponderEliminarComo treinador de bancada penso ter percebido muito bem o objectivo de Queiroz. Ao contrário de Ronaldo (que não jogou bem, mas que queria ganhar) Queiroz só estava interessado em passar aos oitavos de final e, depois de atingido esse objectivo, só lhe interessava não perder por muitos com ninguém, por forma a conseguir manter-se no cargo de seleccionador. Ao contrário do que dizem, ele não foi incompetente; foi competentíssimo em face do objectivo que traçou que era o de conseguir ficar no cargo. Por isso é que o Ronaldo ficou zangado durante o jogo com a Espanha, após termos sofrido o 1-0 e foi ao banco dizer "assim não ganhamos". Para Queiroz o objectivo primordial não era ganhar. Era não perder por muitos como aconteceu com a Argentina.
Por isso, acho que Queiroz devia ser pressionado a saír sem indemnização.
Luís Graça