terça-feira, maio 11, 2010

Tempos velozes

Há alguns anos atrás (seguramente ainda no século passado) tive ocasião de assistir em Lisboa a uma conferência de um desses gurus americanos em gestão, de seu nome Tom Peters.
Conferência talvez não seja o termo correcto, pois aquilo mais parecia um espectáculo em palco, no caso o do hotel Ritz, perante uma concorrida assistência que, tal como eu, ainda pensava poder aprender algo sobre gestão de um artista que nunca tinha gerido coisa alguma.

Mas o homem trazia algumas provocações bem organizados que nos faziam meditar (e dar por bem empregue o preço pago). Numa delas, em que alertava para a velocidade da inovação tecnológica do nosso tempo, contou a seguinte história:

Farto de ser o único passageiro a voar em 1.ª classe sem ter um pc portátil no colo, decidi comprar um (sempre dava para fazer umas paciências). Investigado o mercado, fiz a minha opção de compra. Quando cheguei a casa mostrei a minha aquisição ao meu consultor particular, o meu filho Ron de 15 anos, orgulhoso do meu feito. O meu filho olhou para o pc e disse-me: Oh pai, compraste um dos antigos. Aquele aparelho só tinha 4 meses no mercado e o meu filho já lhe chamava antigo!

Seguramente que, nos dias que correm, esta velocidade de evolução tecnológica já foi ultrapassada pelo ritmo com que se vão alterando os indicadores macroeconómicos...

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