« Esse cenário do Norte ficar a perder com o centralismo de Lisboa poderia mudar se a regionalização tivesse avançado ?
Há anos atrás, foi-nos proposto uma regionalização administrativa, ou seja, a reorganização dos serviços de Estado. Acho que era importante que ela tivesse existido e é importante que venha a existir. Não resolve completamente este problema, porque este problema exige outro nível de poder. Na minha óptica, precisamos conseguir uma alteração constitucional que permita partidos regionais ou uma regionalização de índole politica.
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O próprio presidente da Comissão de Coordenação, que é uma pessoa estimável, é nomeado pelo Governo, ou seja, isto é quase como um acto colonial. Não é da nossa escolha. Aqui vivemos como se fôssemos uma colónia, de tal maneira que temos de escolher os nossos representantes dentro de uma óptica partidária que não é mais do que escolher quem são os colonizadores que nos vão representar. Essa é a forma como funcionamos hoje. »
Extractos da entrevista de Rui Moreira ao ‘Tribunadouro’ n°74 Abril 2010
Esta entrevista tem "sumo"!
ResponderEliminarO primeiro ponto - da alteração constitucional - é urgente. Além do mais, o actual sistema de partidos (com os partidos do sistema) tem um deficit de representatividade. A Constituição tem de ser mais permissiva no que toca a manifestações cívicas de carácter regional.
A proibição de partidos regionais está ligada a movimentos independentistas dos Açores e da Madeira, hoje sem significado.
Está na net esta entrevista?
Um abraço do
JAC
Não a encontro na net e por isso indico o n° da revista Tribunadouro que pode ser pedida à Edições, Marketing e Publicidade Lda., Av. da Galiza, Centro Comercial do Edifício Miradouro, Loja BM, 5050-273 Peso da Régua. No Porto, vende-se na 'Orfeuzinho' na Rua Julio Diniz, ou no Café Corcel, ou na Papelaria Lu na Rotunda da Boavista, etc.
ResponderEliminarUm abraço
Vou à Lu.
ResponderEliminarA Lu, na Rotunda, foi um importante ponto de encontro, de conspiração e espírito de resistência. Durante o PREC, aos Sábados de manhã. O hábito manteve-se, e prolongou-se pelos anos 80.
Apetece dizer que, cumprida a missão, o Sr. Paulo Iglésias Baptista decidiu trespassar o negócio.
JAC
a entrevista está no blog da acp:
ResponderEliminarhttp://associacaocomercialdoporto.blogspot.com/2010/04/rui-moreira-revista-tribuna-douro-abril.html