domingo, maio 09, 2010

O estado da nação

Portugal é aquilo que os portugueses quiserem que ele seja. Por isso mesmo temos Sócrates como 1º ministro e cavaco como presidente. E antes deles Santana, Durão, Guterres, Cavaco, Soares e uma lista infindável de nomes uns mais respeitáveis que outros. Claro que com eles passaram uma série de ministros das finanças, alguns que recordamos outros que nem por isso. Ou seja, basicamente esta gente toda é responsável pelo estado a que chegamos. E nós também pois votamos neles. (a bem dizer não votei em nenhum dos que aqui escrevi)
Mas a nossa culpa vai para além do voto. O nosso habitual encolher de ombros e culpar terceiros pelas desgraças que nos calham em sorte é a nossa principal culpa. Mas quando saem sondagens ficamos a saber que afinal queremos que fique tudo na mesma. O que comprova que os portugueses continuam a não se preocupar e não ter noção do estado da nação. E isto porque continuam a ouvir o que querem e não aquilo que alguns lhes dizem, pois o nosso primeiro até hoje dizia que eramos o óasis no deserto. Haverá remédio para isto? sinceramente começo a duvidar.

3 comentários:

  1. Reparo que na lista dos responsaveis politicos que refere ,esqueceu-se (?) de referir Salazar.
    40 anos de Estado Novo, ditadura salazarista,sem direito a voto, talvez ajudem a explicar a actual apatia, encolher de ombros e ouvir apenas o que convem. Chego a pensar que em Portugal todos se queixam, mas fazem-no como um tique nervoso ,de quem no fundo ate se esta nas tintas e contente com o pouco que tem.

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  2. caro burqa

    não houve esquecimento de salazar, até porque a minha análise se cingia ao pós 25/4. se recuasse teria que ir até d. afonso que bateu na mãe, coisa que também não mereceria o meu apoio.

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  3. Certo.
    No entanto,permita-me insistir no que me parece importante : ignorar o impacto que a ditadura salazarista teve na "formatação" mental de cada um de nós, mesmo dos que não viveram essa época, é aceitar a banalização do comentário que se faz. Não precisa de recuar até D.Afonso.Mas cingir-se ao post 25/4 é, a meu ver, optar pela facilidade no comentário.

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