Diz que "dá", p'ra aí' 15 lugares de administrador. Com geitinho, dará para toda a descendência do ministro (ver aqui); logo, "não é um luxo, é uma necessidade".
E parece que dará para os madrilenos irem embora, depois de virem à praia no TGV, visitarem Beja para assitirem em loco à exportação de sardinha por avião, em conserva e "vivinhas da silva", tal como previa o nosso sapiente Augusto Mateus. Que não ganha bónus por cumprir objectivos, como o Mexia, mas sempre vai vendendo uns estuduzinhos sobre a imprescindibilidade do novo aeroporto. Há, e para aproveitarem as magnifícas vistas de Lisboa e da Margem Sul que proporcionará a travessia do Tejo na terceira ponte, bem sentadinho num "shuttle" hiper-rápido, só para sentir o que é andar a mais de 350km/h... Ah!, como é bom sonhar!!!
Depois, o aeroporto ainda serve para colocar Portugal no mapa. Dos hubs internacionais. Como o de Barajas, que o ministro visitou ontem. E onde aprendeu como é que estas coisas se fazem... certamente. Para ganhar quota do "lucrativo mercado intercontinental, com a África e o Brasil, para não dizer a América Latina". Nos termos do pensamento único do Centrão e do Mateus. E como é "consenso nacional" desde inícios da década de 70, do século passado, note-se. O que até daria jeito à Mota, se ela soubesse ganhar concursos desta dimensão...
A minha avó, coitada, pessoa pouco sabedora, costumava reflectir em voz alta: "COM AMIGOS DESTES, QUEM PRECISA DE INIMIGOS!"
E você!? Não acha que também precisa de um aeroportozinho? E três milhõezitos para cumprir objectivos que você "defina"?
Valha-nos Santa Agência de Rating!!!!!!!!!
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