Imaginemos o seguinte cenário ou ficção:
O Banco Espírito Santo alarga os seus negócios através das suas agências em Miami e em países de leste e consegue atrair importantes capitais russos que assim pensam obter um estribo para outros voos no interior do mercado financeiro da União Europeia.
Mas a coisas correm mal, seja por excesso de risco, seja por interferência das autoridades que lhe descobrem branqueamentos de índole criminosa. O banco vai à falência e surgem os tais russos a exigirem o reembolso das suas entradas. O Estado russo paga do seu bolso aos seus nacionais mas exige que o Estado português o reembolse desse alegado adiantamento. O governo português aceita essa exigência de Putin e apresenta um plano segundo o qual cada português terá de pagar, num prazo de 8 anos, 40 mil euros ao Estado russo.
Um Presidente da República corajoso (ainda os há) decide convocar um referendo sobre o assunto e conclui-se que mais de 90% da população rejeita pagar aos russos por causa da falência do banco do Sr. Salgado.
Quid juris?
Esta ficção é uma realidade na Islândia.
Às vezes vale a pena mudar os nomes aos protagonistas para que os nossos raciocínios sejam mais prudentes e os nossos julgamentos sejam menos apressados.
O Banco Espírito Santo alarga os seus negócios através das suas agências em Miami e em países de leste e consegue atrair importantes capitais russos que assim pensam obter um estribo para outros voos no interior do mercado financeiro da União Europeia.
Mas a coisas correm mal, seja por excesso de risco, seja por interferência das autoridades que lhe descobrem branqueamentos de índole criminosa. O banco vai à falência e surgem os tais russos a exigirem o reembolso das suas entradas. O Estado russo paga do seu bolso aos seus nacionais mas exige que o Estado português o reembolse desse alegado adiantamento. O governo português aceita essa exigência de Putin e apresenta um plano segundo o qual cada português terá de pagar, num prazo de 8 anos, 40 mil euros ao Estado russo.
Um Presidente da República corajoso (ainda os há) decide convocar um referendo sobre o assunto e conclui-se que mais de 90% da população rejeita pagar aos russos por causa da falência do banco do Sr. Salgado.
Quid juris?
Esta ficção é uma realidade na Islândia.
Às vezes vale a pena mudar os nomes aos protagonistas para que os nossos raciocínios sejam mais prudentes e os nossos julgamentos sejam menos apressados.
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