Já há muito tempo que não via um filme tão forte.
E com enquadramentos e fotografia tão soberbos.
Uma aldeia alemã, antes da I Grande Guerra, em que a vida das crianças, das mulheres e dos camponeses gravitam em torno do cura, do médico e do barão.
Uma história bem contada, uma imensa ternura e uma violência emocional quase insuportável.
Podia ser um documentário.
E com enquadramentos e fotografia tão soberbos.
Uma aldeia alemã, antes da I Grande Guerra, em que a vida das crianças, das mulheres e dos camponeses gravitam em torno do cura, do médico e do barão.
Uma história bem contada, uma imensa ternura e uma violência emocional quase insuportável.
Podia ser um documentário.
Até a língua alemã parece bela.
Também gostei muito. E também achei um filme extremamente violento nos diálogos e em tudo o que não fica dito. Por outro lado, e embora seja uma associação excessivamente fácil, fiquei com a dúvida sobre se o laço branco no braço como sinal de pureza não valeria como uma antecipação feita pelo realizador à "limpeza" que aquela geração iria fazer vinte anos mais tarde...
ResponderEliminarUm grande filme ,de facto.Na sala em Lisboa onde o vi estavamos 7 .E ao meu lado o comentário no final foi: isto passou-se na Alemanha,é uma história alemã!
ResponderEliminarHaverá sempre os que se recusam a ver o que se passa à sua volta, realmente.Os que preferem não ver.Ou calar-se.
Não é uma história alemã.Nem a meu ver uma mera referencia à "limpeza"nazi.
É uma história portuguesa também.
De hoje.Que se passa nas Alcarias,na Foz ou em Cascais.
Também não reduzo o filme a uma antecipação mental de coisa nenhuma....a violência toma muitas formas e para aquela geração alemã precipitou-se depois em determinados horrores, mas enquanto eles não vieram, aqueles que o filme retrata, e que vão sendo realidade em muitos momentos e sitios do mundo, são mais que suficientes para justificar o filme...
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