quinta-feira, fevereiro 11, 2010

LIBERTAR O PRESENTE

Não deixa de ter uma certa graça reparar que os adversários de Paulo Rangel só conseguem dizer mal dele depois de lhe atribuir uma série de qualidades. Ele tem cabeça, ele sabe pensar e comunicar, é um excelente jurista, e só depois o criticam e desfazem à conta de pormenores. Quando os nossos inimigos têm previamente de nos elogiar para poder dizer mal de nós, isso é muito revelador.
Eu não sou do PSD e, portanto, não tenho voto na matéria, mas tenho a certeza de que Paulo Rangel será um candidato de ruptura e não do sistema como são os restantes. Nem Pedro Passos Coelho nem José Pedro Aguiar Branco vão mudar nada, pois são, em consequência da carreira ou da personalidade, estruturalmente situacionistas.
Se eu fosse do PSD acharia que era altura de mudar e de libertar o presente e não só o futuro, como anuncia Paulo Rangel.
De toda a maneira, olhando para os candidatos creio que Paulo Rangel será o que mais “incomodará” Sócrates e assim, quanto mais não seja só por isso, o país ficará a ganhar.

3 comentários:

  1. O Sócrates já veio comentar a candidatura de Rangel. Está preocupado, claro.
    Volto a insistir nisto: vamos ter eleições antecipadas. Já não se aguenta o Sócrates. E o Sócrates não se aguenta com o Rangel pela frente.
    Um abraço
    JAC

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  2. Curiosamente Passos Coelho foi o único que apresentou propostas concretas, preto no branco, para que se possam analisar e concordar ou discordar. Por isso, caro BLX, já se deu ao trabalho de ler o livro do Passos Coelho para depois escrever com conhecimento de causa? Em que é que se baseia, concretamente, para afirmar que as propostas dos candidatos (qualquer deles, já agora) são ou deixam de ser situacionistas? Basta-lhe analisar a "carreira ou a personalidade" para formar opinião, independentemente do que eles se propuserem fazer agora?

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  3. Meu caro BLX, ele terá cabeça, ele saberá pensar e comunicar, será também um excelente jurista, mas falta de carácter não é um pormenor.
    Ao avançar, antecipando-se ao Ag. Branco, depois de jurar a pés juntos que não o faria e bem sabendo que este se iria candidatar, foi traiçoeiro e desleal. E isto, repito, não tem nada de pormenor, antes pelo contrário, revela a natureza do homenzinho.
    Se agora o fez com o Ag. Branco, amanhã fá-lo-á com os eleitores. Como o fará com o país, se para tanto tiver oportunidade, leia-se, se um dia chegar ao poder, no que, agora, duvido seriamente.
    cumprimentos,
    farripas

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