Lá caiu - um dia teria de acontecer - Manuela Moura Guedes e o telejornal da TVI das 6ªs feiras. Sócrates nunca desiste e não esquece. Pacheco Pereira costuma chamar, em tom de ironia, aos números de propaganda de Sócrates "momentos Chavez". Está demonstrado que os "momentos Chavez" deixaram de ser simplesmente uma caricatura e passaram à fase da realidade. Este caso da TVI, goste-se ou não do estilo de Manuela Moura Guedes, é verdadeiramente um autêntico e perigoso momento Chavez.
Estou curioso para ver o que não vão dizer os paladinos da liberdade de expressão e de imprensa.
Nem mais.
ResponderEliminarEsses tipos, pricipalmente a malta dos aventais, vai assobiar pró ar, e continuar a encher a boca com as palavras "liberdade e democracia". E o povo a votar nelas...
lgg
Não será precipitado afirmar que “Está demonstrado que os "momentos Chavez" deixaram de ser simplesmente uma caricatura e passaram à fase da realidade”?
ResponderEliminarCreio que as acusações que têm sido feitas são, por agora, totalmente infundadas. Estamos perante uma decisão empresarial que, note-se, nem deve ser considerada uma enorme surpresa. Por um lado, o Jornal Nacional da TVI era sistematicamente referido como o exemplo máximo de péssimo jornalismo (algo que se generalizou após a altercação com o Bastonário dos Advogados). Por outro lado, é óbvio que a saída de José Eduardo Moniz da TVI fragilizou o apoio interno à manutenção do programa. Aliás, e agora entrando no campo das suposições, será que a empresa, após pagar caro pela saída de José Eduardo Moniz, tinha interesse na continuação de Manuela Moura Guedes, ou, pelo menos, na manutenção do estilo imposto por esta?
Assim, se há dúvidas, investigue-se. Agora, automaticamente culpar Sócrates pela decisão de suspensão do jornal revela, claramente, o aproveitamento político que os partidos (sobretudo, os de direita) desejam retirar deste episódio. E isto sim é triste, anti-democrático e preocupante.