A propósito das desculpas apresentadas pela Rússia, facto que mereceu a crítica do Douro em post anterior, não posso deixar de exprimir, em vésperas dos 100 anos da implantação da República em Portugal, que me parece que a República não pode ficar indiferente no que respeita aos actos praticados, logo após a implantação do novo regime, em relação a muitos Cidadãos, à Igreja Católica e suas consequências.Serão apresentadas desculpas?
A Igreja e a República
A legislação do Governo Provisório sobre a Igreja
de Outubro de
Docente: P. Doutor
Pretende-se com este curso dotar os seus participantes de noções gerais sobre a legislação do Governo Provisório relativa à Igreja, de Outubro de 1910 a Abril de 1911. Inicia-se com a abordagem das primeiras decisões do Governo Provisório e as leis da Família, do Divórcio e do Registo Civil. As últimas sessões percorrem a lei da Separação do Estado Igreja, de Abril de 1911, em três temas fundamentais: cultuais, estatuto do clero e propriedade dos bens eclesiásticos.
Programa
9/10/2009 – Introdução. República: o anticlericalismo republicano. Constituição do Governo Provisório. Legislação anticatólica do governo republicano.
10/10/2009 – Legislação de Afonso Costa contra a Igreja: lei do casamento e lei da família (25.12.1910) e lei do Registo Civil (02.1911).
16/10/2009 – Lei da Separação: Comissões Cultuais.
17/10/2009 – Lei da Separação: Pensões eclesiásticas.
30/10/2009 – Lei da Separação: Bens eclesiásticos.
31/10/2009 – Conclusão: A Lei da Separação, de Sidónio Pais à Concordata.
Horário: sextas-feiras das 21h00 às 23h00; sábados das 9h30 às 12h00
Datas das Sessões: 9/10, 10/10, 16/10, 17/10, 30/10 e 31/10 de 2009
Local: Palácio da Independência, Rossio (entre o Teatro D. Maria e a Igreja de São Domingos).
Parece muito interessante o programa. Sugiro a título de preparação a leitura do capítulo sobre a I República do último livro do Pulido Valente "Portugal- Ensaios de História e de Política": ajuda, a meu ver, a diferenciar o papel dos governos do PRP (depois Partido Democrático)/Afonso Costa do papel dos outros partidos e movimentos da época.
ResponderEliminarMuito bem visto.
ResponderEliminarTrata-se de uma parte da História que está por analisar com tranquilidade.
Quanto às desculpas, podes esperar sentado...
Esta malta é muito jacobina, e por isso, tudo o que fazem está justificado por si.
Cumprimentos
L. Barata
Tens toda a razão.
ResponderEliminarDevia propor-se que os roubos efectuados pela República fossem reparados.
Mais vale tarde, que nunca.
B. da Rocha
Caro José:
ResponderEliminarEu não diria melhor.
Se fosse a implantação da monarquia a roubar bens à malta dos aventais, a situação já tinha sido reparada há muito tempo.
Abraço
LGG
Quem aplaudiu o PAPA quando veio pedir desculpas pela inquisição deve ser coerente!
ResponderEliminar