Em Portugal, com a gripe A está a passar-se qualquer coisa que me parece um déjà vu: ao princípio, isso era com os outros, lá longe, e aqui um oásis; agora, cai o Carmo e a Trindade de cada vez que há notícias de mais 7 ou 10 infectados.
Os noticiários televisivos abrem com dez a quinze minutos sobre o assunto, o “Expresso” dá-lhe primeira página com a polémica sobre quem paga os salários dos doentes, e o resto da imprensa estica o tema, à falta, suponho, de mais uma menina em vias de adopção contestada ou de um novo arguido numa bronca em curso.
Confesso as minhas reservas sobre a nossa preparação para os cenários mais pessimistas e sou dos que não se sossegam com o tom pausado da Ministra, até porque acho que ainda há muita pergunta por responder. Mas começa a chatear o pendor alarmista que de repente se empresta à questão. Isto assim não vai a bom porto, como o prova o entupimento do correspondente serviço de informações.
Nem oito, nem oitenta.
Temos de poupar algum pânico para quando houverem mais de 100 contaminados por dia.
Totalmente de acordo!
ResponderEliminarEu até diria que, a ter de apanhar a gripe, que seja já. No Inverno vai ser muito pior...
Um abraço
JAC