quinta-feira, junho 18, 2009

Lição para a vida

Será que a atitude de Portas em convidar Ribeiro e Castro e do segundo em aceitar a disposição do primeiro não comprova o quanto se precipitaram e estavam errados os militantes que saíram no final do ano passado?

Será que a demissão no último Conselho Nacional de Martim Borges de Freitas, secretário-geral de Ribeiro e Castro, com o intuito de captar a atenção negativa da Comunicação Social para o CDS, teve a grandeza e a atitude de pacificação e de união como agora comprovaram Portas e Ribeiro e Castro?

Será que a atitude de José Paulo Carvalho, quando se desfiliou do CDS mas manteve o lugar de deputado, foi perante os recentes acontecimentos a correcta?

Será que Maria José Nogueira Pinto não deve voltar ao “seu” partido, em vez de andar a apoiar o António Costa (PS) que em campanha a nomeia para a Baixa-Chiado e depois de ser eleito a exonera? Ou a dizer bem da Ferreira Leite (PSD) que a ignora e incentivou à queda da coligação na Câmara de Lisboa com Carmona Rodrigues?

Será que Manuel Monteiro ganhou alguma coisa em ter saído do partido, depois de ter perdido um congresso e ser convidado para encabeçar uma lista à Legislativas no círculo eleitoral que quisesse?

Será que os que saíram não deveriam sentir-se rendidos pelas evidências, darem meia volta e voltarem, porque todos são precisos para construir um partido maior?

Será que Paulo Portas e Ribeiro e Castro ontem não terão dado uma lição a muita gente e ao país? Certamente que sim!

2 comentários:

  1. tá de guerra sim senhora

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  2. Meu caro TóZé,

    Depois de alertado por um amigo comum para o que aqui escreveste sobre mim,tentei falar hoje contigo, para te prestar um pequeno esclarecimento: eu não me demiti do Conselho Nacional do CDS, como tu dizes, "com o intuito de captar a atenção negativa da Comunicação Social para o CDS". Demiti-me, tão-somente, para - vê lá tu! - tomar uma posição política e pessoal em benefício do partido. Além disso, tomei-a primeiro em sede de Conselho Nacional e só depois dela dei conhecimento à imprensa. Desde esse momento, nunca mais teci qualquer comentário público especificamente sobre o CDS e não tenciono fazê-lo até ao final da ronda eleitoral de 2009. A posição que tomei, foi, aliás, como sabes, muito simples: demiti-me de vogal eleito do Conselho Nacional por discordar da opção Direcção do Partido de não ter convidado Ribeiro e Castro a encabeçar a lista ao Parlamento Europeu. De resto, continuo a achar que se o tivesse feito o resultado teria sido outro.

    Um abraço,
    Martim B. de Freitas

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