terça-feira, maio 26, 2009

Patrocínio forense?

Mário Crespo, no JN, sobre a badalada entrevista de Marinho Pinto:

Marinho Pinto não tem atenuantes. Não trabalhou no Ministério do Ambiente de Sócrates e, que se saiba, não faz parte do seu núcleo duro. É pois de supor que não esteja vinculado ao voto de obediência cega que tem levado os mais próximos de Sócrates à defesa do indefensável, à justificação do injustificável e a encontrar razão no irracional. Não tendo atenuantes, Marinho Pinto tem agravantes. O Estado de direito delegou na Ordem dos Advogados importantes competências reguladoras de um exercício fundamental para a sociedade. O Bastonário tem que as exercer garantindo uma série de valores que lhe foram confiados pelos seus pares. O comportamento público do Bastonário sugere que ele está a cumprir uma bizarra agenda pessoal com um registo de regularidade na defesa apaixonada de José Sócrates e do PS.

Elucidativo e lapidar. Num país que se desse ao respeito, o Primeiro-Ministro, há muito que teria junto uma procuração a favor de ........ Marinho Pinto: o defensor oficioso de Sócrates!!!

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