Não quis acreditar no que
lia. TAF dizia que não era para ele relevante mas atrevia-se a dizer que Rio no caso de não ganhar as eleições era um desempregado e que isso condiciona o seu pensamento. Com efeito caro TAF, acho que post não é relevante para conhecer o teu pensamento, mas no minimo é estranho.
Não sei se aquele raciocìnio do Fernandes é um rolamento à rectaguarda ou um triplo mortal encarpado, mas se insistir demasiado nestas piruetas mentais arrisca-se a aleijar os seus neurònios numa espargata imprevista. Sugiram ao Azevedo um streching suave antes de teclar: tem pelo menos a vantagem de prevenir cãibras na mona.
ResponderEliminarCaro Carlos, o post apareceu na sequência de comentários que tenho lido e ouvido a respeito do suposto "interesse profissional" de algumas pessoas em candidatarem-se a estes cargos. No caso do Porto, esse argumento aparece frequentemente a propósito de Elisa Ferreira, e como expliquei não faz sentido nenhum. Pode haver muitos argumentos contra ou a favor dos candidatos, mas este não me parece relevante, mesmo que fosse verdadeiro. Consegui agora explicar-me?
ResponderEliminarJá agora, mais uma nota. Num post posterior (http://porto.taf.net/dp/node/5250) Ana Gil afirmou que Rui Rio, tendo já 2 mandatos, ficaria com direito à reforma por inteiro, e por isso no caso dele o argumento também não se aplicaria.
ResponderEliminarAdmitindo que essa informação se confirma (não estive a verificar, mas dou-a como verdadeira), acho espantoso como este assunto das reformas dos autarcas não foi ainda (penso eu) discutido a sério, do mesmo modo que foram tratadas as reformas dos deputados!
Caro TAF
ResponderEliminarli esse comentário e também desconheço essa possivel reforma dos autarcas. Nunca tal tinha ouvido. Numa pesquisa rápida encontrei uma resposta do Grupo Parlamentar do PS. http://www.ps.parlamento.pt/?menu=opinioes&id=4468&leg=
numa dos pontos:
Ao contrário do que acontece com outros cargos de natureza política, os autarcas não têm uma subvenção mensal vitalícia (segunda reforma) pelo facto de exercerem a função. Aos autarcas a tempo inteiro é-lhes conferida uma bonificação em tempo, que conta para a reforma e sobre o qual os abrangidos terão que proceder à liquidação dos respectivos descontos, que podem ir até 20 anos, ou seja – quem exercer o mandato durante dez anos pode contar esse tempo a dobrar. Nunca mais. Esta é a única bonificação que os autarcas têm.
Mas o ponto principal é pensar que Rui Rio tem as suas ideias condicionadas pelo facto de não estar com rendimento assegurado como Elisa via parlamento europeu.
Não creio, nem num caso nem no outro.Um abraço carlos
Caríssimo, por isso é que eu nunca usei esse argumento do salário e tentei no tal post explicar que, caso ele fosse usado, só faria sentido se fosse ao contrário, nunca contra Elisa Ferreira. Se não ficou claro lá, espero que agora tenha tido mais sucesso. :-)
ResponderEliminarAbraço!
Nada disto faz grande sentido, de facto... As coisas que não são importantes não são referidas, senão passam a ser!
ResponderEliminarSe alguém quiser ganhar ou perder uma câmara por causa do salário, é mau sinal. Eu defendo salários decentes mas não excessivos. Queremos pessoas com sentido de serviço público no poder, e não gente gananciosa ávida por mais uns euros.
A questão dos salários e das reformas deve ser vista portanto apenas enquanto algo que deve obedecer a uma certa razoabilidade, e não para comparar o candidato A com B.
Dito isto, é certo que podemos avaliar a atitude de Elisa Ferreira por se candidatar simultaneamente a dois cargos, o que é de facto um sinal nada abonatório...
Nuno, há gente para quem (bem ou mal) o assunto é relevante. Não é criando algum "tabu" que estas questões se esclarecem. Ainda por cima quando o argumento só faria sentido ao contrário. Cada pessoa decidirá por si o grau de relevância que lhe dá. Não considero os leitores de blogs tão infantis que passem a aferir a relevância que devem dar aos assuntos pelo facto de eles aparecerem ou não em mais ou menos posts. :-)
ResponderEliminarTAF
ResponderEliminarNão sou do psd, mas devo dizer que o argumento do "emprego" a propósito de Elisa Ferreira foi deturpado (mesmo que não intencionalmente)por si. O que se diz não é que ela queira, com a candidatura ao Porto, segurar algum emprego. O que se diz é que, apesar de candidata ao Porto, não prescinde do "emprego" na Europa. Ou seja, ou por falta de confiança em ganhar o Porto, ou porque a remuneração de Vereadora (da oposição, sem pelouro)não lhe é suficiente, ela não larga o "emprego" na Europa. Se ela quisesse mesmo vir para o Porto, mesmo com prejuizo pessoal, aceitaria ficar ainda que não ganhasse...
E essa de o TAF dizer que vir para Presidente da Câmara é uma despromoção (apesar do salário ser inferior ao de Eurodeputado) nem parece de um portuense.
Enfim, acho que não ilícito nem pouco ético candidatar-se aos 2 lugares. Só que acho que não politicamente correcto, em face dessa candidatura, a candidata dizer em ambas as campanhas que está muito empenhada e confiante.
Luís
Caro Luís
ResponderEliminar"O que se diz não é (...)"Nem toda a gente diz o mesmo. Eu referi-me a quem argumentou com a questão do salário e do "tacho".
"o TAF dizer que vir para Presidente da Câmara é uma despromoção"Eu não disse nada disso! Mas se até agora não me fiz entender, desisto...
Saudações!