Não costumo visitar nasciturnos mas primeiras horas. Ainda estão enrugados, com uma tez branca sem falar que a mãe e o pai pouco dizem de tanta excitação. Prefiro esperar e ir a casa onde sempre nos podem oferecer uma cerveja bem fresca e com tempo analisar a criança. E aí sim verificar parecências com pai e mãe e claro vaticinar o futuro.
Foi o que fiz com o i. Comprei no primeiro dia, mas não foi fácil. Sentado no café do costume pedi " o i e um café". O Sr Furtado quer o sumo e o café? "não, quero o i e o café". Ok, forcei este diálogo até que tive que explicar ao senhor que "i" era o novo jornal. Agora já mo trazem.
Mas nada disse. Comprei o segundo e o terceiro. Agora que é domingo e não há "i" aqui vai.
Formato interessante, se bem que não me "cheire" a jornal. Mas isso não é necessariamente uma desvantagem. O ABC é assim há anos, agrafado e de tamanho reduzido e quando estou em Espanha é claramente uma escolha.
Divisão do jornal - Aparece-nos primeiro as noticias de leitura rápida, o Radar ou B. 7 páginas. E depois o Zoom ou C. Depois o D ou o Mais com o lazer e o desporto.
Pela manhã é ler o A, o B e o D. O C tem que ficar para a noite no regresso a casa. Esta não sei se é a filosofia que esperavam, mas é a que eu consigo. Mas sinto falta de mais noticias no B. Parece muito curto.
Fica-se assim com a sensação que é preciso ler outro jornal para ter mais informação. Ou então aceder ao on-line. Questões de hábito.
No final o parecer é positivo. E as edições do dia 8 e 9 não foram inferiores à do dia 7, esse momento sempre esperado do nascimento. Auguro bom futuro, se é que isso é possível nos media, mas a precisar de atenções nos próximos dias.
Mas que vingue são os meus votos.
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