Apresentam uma dívida financeira (na realidade dívida pública) já da ordem dos 10% do PIB e um défice de financiamento (exploração e investimento) anual avultado. A situação financeira do sector constitui uma verdadeira “bomba financeira” ao retardador sobre as contas públicas, com tendência para o agravamento. Qual será a dívida financeira da CP, da REFER, da RAVE, da Estradas de Portugal, do Metro de Lisboa e do Porto, etc., a 10 anos? Corremos o sério risco de transformar a “bomba” num “vulcão” enorme."
A afirmação foi produzida num ensaio daquele economista, publicado no "i". Ver aqui.
O autor chama-lhe um "grito de alerta". E conclui que o faz a pensar no futuro dos netos e netas.
Eu sou mais egoísta. Penso na minha velhice e no que espera os dos meus filhos.
O plano inclinado tem limites. Com o contexto presente, com o despesismo eleitoral e quiçá eventuais «promessas a cumprir» (leia-se: pagamento de facturas eleitorais...), com a dispensa de concurso público até montantes exorbitantes, só uma «democracia musculada e bem musculada»...
ResponderEliminarNão há democracia que resista ao regabofe eleitoralista. Depois, o povo, o eterno pagador, é que vai pagar as favas. A não ser que o «povo fardado» resolva pôr um travão na queda para o precipício!
Democracia entre parêntesis no horizonte? Não, não é ser pessimista ou autocrata, é ser realista, tout court!
Muito interessante o artigo do Catroga. Obrigado Ventanias.
ResponderEliminarTambém achei interessantíssimo o artigo do Catroga.
ResponderEliminarachei tanto mais interessante porque sei que teve vários artigos semelhantes em cima da sua secretária quando foi ministro.