quarta-feira, abril 22, 2009

Para descansar dos dias negros da crise

Nestes dias medonhos que vivemos todos - como se de repente o país tivesse sido atirado para o convés infectado de um navio com destino marcado para um naufrágio - vale a pena fazer uma pausa para tentar um sorriso. Ou melhor ainda, uma gargalhada. E às vezes é tão fácil! Deixo uma sugestão: acompanhe todos os dias e o mais perto possível o inigualável momento de pré-campanha em Matosinhos. A peixeirada abundante que por lá vai entre as tropas de Narciso Miranda e o exercito sitiado de Guilherme Pinto, são uma salutar fonte de gargalhadas. Aliás, como aquela disputa disparatada não serve para mais nada (salvo talvez para voltar a provar a desgraça que seria a regionalização), que sirva ao menos para divertir os autóctones do Grande Porto, que bem precisam de se divertir um bocadinho. Boas gargalhadas.

5 comentários:

  1. Fico encantado com o regresso do Ernesto à 'postagem'. Adivinho faíscas. Bestial!

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  2. Nada disso, estou em repouso. Deve ser da Páscoa. Um abraço especial para me desculpar de ter faltado ao jantar em que teria tido o gosto de o conhecer. E.S.

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  3. Se isso é repouso, imagino o chinfrim quando o Ernesto acordar. Pena tive eu de não o ter ali a jeito, entre o fabuloso Marka e a sobremesa, para o provocar ao vivo. Largue as amendoas e venha para a arena. Faz aqui falta.

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  4. Caro ES, acontece que o espectáculo dado pelos galispos de Matosinhos não podem ser motivo para atacar a regionalização. "Em havendo" podia ser que alguns dos senhores de hoje perdessem algum do seu protagonismo. Não queiras meu amigo que Narciso e Valentins sejam o estereótipo do governante nortenho.

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  5. Caro anónimo:
    bem gostava eu que aquilo que disse fosse verdade. Mas não é - ou, pelo menos, nada aponta para que seja. É que, num país regionalizado, os 'Narcisos' e os 'Valentins' também têm direito a ir a votos. Estou convencido que iriam - tanto mais que contariam com o eventual reforço das suas competências. E, se ganham sem regionalização, também ganham com ela. Um abraço. Ernesto Serna

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