Eu pensava que o cúmulo do descaramento governamental tinha sido atingido pela forma como « negociaram » e aprovaram o Tratado de Lisboa e como mentiram ao país quanto ao seu conteúdo e quanto à promessa de o referendarem.
Engano meu. O governo é ainda capaz de pior. Veja-se essa trapalhada e essa trafulhice que envolve o acordo ortográfico que nos querem fazer engolir.
A este propósito, admiro a tenacidade dos que se ergueram contra esse desastre e recomendo vivamente a consulta deste site, aos que desejam conhecer melhor todos os meandros desta indecência. A petição contra o acordo já vai em 103.525 assinaturas: aqui.
Mas há naquilo ainda um outro gato: o negócio que já floresce, sorrateiro e sem concursos públicos, envolvendo uma empresa privada. O produto é um corrector informático (Flip7), a empresa é a Priberam e os “suspeitos” são os do costume, isto é, os serviços do Estado especialmente apadrinhados pela ministra da Educação e pelo ministro da Cultura.
Consta até que esta empresa já anda a tentar impingir o dito corrector aos serviços das instituições da União Europeia no Luxemburgo, em Bruxelas e em tudo o que é sítio, onde espera colocar umas centenas de programas.
E a pergunta que se impõe é a seguinte: que ligações tem a Priberam com os autores do acordo ortográfico? E porquê tanta precipitação, quando se sabe que terá ainda de haver na Assembleia um debate político, tal como o exigem os signatários da petição acima referida?
Engano meu. O governo é ainda capaz de pior. Veja-se essa trapalhada e essa trafulhice que envolve o acordo ortográfico que nos querem fazer engolir.
A este propósito, admiro a tenacidade dos que se ergueram contra esse desastre e recomendo vivamente a consulta deste site, aos que desejam conhecer melhor todos os meandros desta indecência. A petição contra o acordo já vai em 103.525 assinaturas: aqui.
Mas há naquilo ainda um outro gato: o negócio que já floresce, sorrateiro e sem concursos públicos, envolvendo uma empresa privada. O produto é um corrector informático (Flip7), a empresa é a Priberam e os “suspeitos” são os do costume, isto é, os serviços do Estado especialmente apadrinhados pela ministra da Educação e pelo ministro da Cultura.
Consta até que esta empresa já anda a tentar impingir o dito corrector aos serviços das instituições da União Europeia no Luxemburgo, em Bruxelas e em tudo o que é sítio, onde espera colocar umas centenas de programas.
E a pergunta que se impõe é a seguinte: que ligações tem a Priberam com os autores do acordo ortográfico? E porquê tanta precipitação, quando se sabe que terá ainda de haver na Assembleia um debate político, tal como o exigem os signatários da petição acima referida?
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