Graças à revista Visão conheci João Melo. Não pessoalmente, mas sim como autor, escritor e quem sabe um pouco do seu ser. Na última edição a revista trazia um livro anexado ao qual não dei valor. A ignorância, a minha está bom de ver, tem destas coisas. Mas uma viagem de avião e umas esperas no aeroporto levam-nos a "papar tudo". E como estava ali à mão, "pimba" toca a ler. E desde que comecei mais não quis parar. Estórias curtas, num tom muito característico dos escritores angolanos que nos fazem querer fazer parte dessa envolvente, e acima de tudo sem papas na língua. Fiquei fã e já estou em busca de um outro cujo título foi fundamental para a minha escolha: "O dia em que o Pato Donald comeu pela primeira vez a Margarida".
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