A ideia de que 'tomar chá' é uma instituição inglesa baseia-se numa meia-verdade: a de que foram os ingleses que universalizaram o hábito do chá das 5.
A metade verdadeira dessa história advém do facto de uma tal Ana Maria, casada com o sétimo duque de Bedford, se ter lembrado, nos anos de 1840, de começar a reunir as suas amigas à volta de uma 'cup of tea' a meio da tarde. Fazer do chá um evento social numa época de intensa campanha contra o alcoolismo que nesses tempos minava o Reino Unido, e mais a mais na 'upper class', causou surpresa e excitação e rapidamente se transformou numa moda .
A metade mentirosa da história vem do facto de não ter sido essa tal Ana Maria que lançou a moda do chá. Há muito tempo que a aristocracia britânica conhecia o chá e o bebia regularmente, no que era imitada pela classe média e por todos os outros que o pudessem pagar. Assim como, aliás, em muitos outros países. Ou seja, 'tomar chá' não tem nada de genuinamente inglês.
A verdade verdadeira é que foi, nos anos de 1660, uma portuguesa que levou para Inglaterra o chá e ensinou aos ingleses o hábito de o beber. Não era uma portuguesa qualquer: tratava-se da nossa princesa Catarina de Bragança que para lá partiu para casar com o Rei Carlos II. Na corte portuguesa de então já se bebia chá, sobretudo desde que em 1557 se abrira um entreposto em Macau donde este vinha directamente para as mesas lusitanas.
Depois de uma viagem por mar muito acidentada, a primeira coisa que a Catarina pediu quando pôs o seu pézinho algures na Cornualha foi uma malga de chá bem quente. Deram-lhe outra coisa mas ela não desistiu e exigiu que abrissem logo ali os baús que levava nos porões e que lhe preparassem um bom chá, isto para espanto dos broncos locais e estranheza dos lordes que a foram esperar. Escusado será dizer que pouco tempo depois toda a corte inglesa bebia chá e que tal hábito se estendeu ao conjunto da aristocracia inglesa e a todas as outras classes. Se a rainha bebia chá, então todos passaram a procurá-lo e a querer 'tomar chá'.
É caso para dizer que se alguém 'tinha falta de chá' eram os próprios ingleses e que foi a portuguesa que lhes ensinou essas "boas maneiras".
A metade verdadeira dessa história advém do facto de uma tal Ana Maria, casada com o sétimo duque de Bedford, se ter lembrado, nos anos de 1840, de começar a reunir as suas amigas à volta de uma 'cup of tea' a meio da tarde. Fazer do chá um evento social numa época de intensa campanha contra o alcoolismo que nesses tempos minava o Reino Unido, e mais a mais na 'upper class', causou surpresa e excitação e rapidamente se transformou numa moda .
A metade mentirosa da história vem do facto de não ter sido essa tal Ana Maria que lançou a moda do chá. Há muito tempo que a aristocracia britânica conhecia o chá e o bebia regularmente, no que era imitada pela classe média e por todos os outros que o pudessem pagar. Assim como, aliás, em muitos outros países. Ou seja, 'tomar chá' não tem nada de genuinamente inglês.
A verdade verdadeira é que foi, nos anos de 1660, uma portuguesa que levou para Inglaterra o chá e ensinou aos ingleses o hábito de o beber. Não era uma portuguesa qualquer: tratava-se da nossa princesa Catarina de Bragança que para lá partiu para casar com o Rei Carlos II. Na corte portuguesa de então já se bebia chá, sobretudo desde que em 1557 se abrira um entreposto em Macau donde este vinha directamente para as mesas lusitanas.
Depois de uma viagem por mar muito acidentada, a primeira coisa que a Catarina pediu quando pôs o seu pézinho algures na Cornualha foi uma malga de chá bem quente. Deram-lhe outra coisa mas ela não desistiu e exigiu que abrissem logo ali os baús que levava nos porões e que lhe preparassem um bom chá, isto para espanto dos broncos locais e estranheza dos lordes que a foram esperar. Escusado será dizer que pouco tempo depois toda a corte inglesa bebia chá e que tal hábito se estendeu ao conjunto da aristocracia inglesa e a todas as outras classes. Se a rainha bebia chá, então todos passaram a procurá-lo e a querer 'tomar chá'.
É caso para dizer que se alguém 'tinha falta de chá' eram os próprios ingleses e que foi a portuguesa que lhes ensinou essas "boas maneiras".
Além do chá, os bifes têm a agradecer mais umas coisas a Catarina de Bragança: é que, se nos baús levava chá, no dote levava, entre outras coisas, Tânger e Bombaim. O resto da história é escusado contar...
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