sábado, fevereiro 28, 2009

Lido na Imprensa Americana


Aquele corrector de provas de um jornal americano era sempre o primeiro a chegar ao trabalho e o último a sair. Tinha a sua mesa num canto daquele vasto "open space", insensível ao bulício da redacção, absorto na sua vigilância ortográfica e já ninguém estranhava que os seus "bons-dias" ou "até amanhãs" fossem um murmúrio ou um encolher de ombros ou o silêncio de uma soneca.

A senhora da limpeza esvazia os cestos de papéis às Terças, o que a levou a aproximar-se do nosso corrector: estava com um ar muito esquisito. Chamaram a ambulância e a polícia e depressa veio o diagnóstico: morrera 5 dias antes!

Que arrepio!
Vamos a um cafézinho?

douro

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