O « Portugal Diário », jornal on-line que costumo espreitar, anunciava Sábado com destaque naquela coluna da esquerda “última hora” que a Rita Pereira e o Angélico se separaram.
Mais adianta a notícia que eles oficializaram o fim da relação anunciando o facto no programa televisivo de um tal Goucha.
Para mim, falarem-me da Rita Pereira ou do Angélico é como me contarem algo sobre a Vitalina Malaquias ou o Adérito Salta-pocinhas, todos concerteza pessoas muitas respeitáveis e valorosas, mas que não faço a mínima ideia de quem sejam. Mea culpa!
Só posso invocar como atenuante da minha ignorância o eu ser um cota irrecuperável e um distraído patológico. Mas admitamos que era o Shá da Pérsia e a Rainha de Sábá que tinham rompido o namoro: isso é notícia? De última hora? Até me deu uma inquietude e o médico que me tem aconselhado fugir de emoções fortes...
Mas espera aí: estas coisas “oficializam-se” através de um anúncio televisivo? Mas isto é o quê? Se a minha mulher, ao perscrutar o meu olhar espantado vir nisso indícios de um alzheimar a caminho e decidir em conformidade salvar-se a tempo e escolher outro rumo, temos de avisar a nação por microfone e câmara vídeo? Em que canal?
Dito isto, quero desejar à Ritinha, por um lado, e ao Angélico, por outro, os melhores votos para que continuem muito amigos tal como prometeram, bem como toda a sorte do mundo nas suas novas experiências afectivas e outras. Se por acaso um dia no futuro resolverem “rejuntar” trapinhos entre si ou com terceiros, acho de bom tom desde jà sossegà-los dizendo-lhes que não é preciso voltarem à tv , basta uma mensagem baratucha nos Classificados do “Notícias”.
douro
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