quinta-feira, janeiro 22, 2009

Contradições

Então, Dr. Ribeiro e Castro, em que ficamos?


É pena. É pena que não seja capaz de resistir a esta tentação espúria. É pena que perca a credibilidade que granjeou com o seu comportamento digno, ao vir agora baixar o nível desta maneira. Afinal, é mais importante a defesa da democracia-cristã ou, pelo contrário, tudo se resume aos protagonistas?

6 comentários:

  1. Caro Ventanias

    Não percebi nada do teu post. O que tem a ver a democracia crista com a constatação de um facto? Portas deixou ou não deixou em aberto a possibilidade de coligações com o PS? E Ribeiro e Castro tem ou não tem o direito de o afirmar?

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  2. Caro Ventanias

    Vou citar o que hoje li numa publicação que a brincar diz coisas sérias:

    "Se Sócrates perder a maioria absoluta avança com união de facto contranatura com o CDS-PP"

    Tem graça e não ofende...

    Um abraço do

    JAC

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  3. Por acaso, caros amigos, até acho que Portas deixou bem claro que não fará coligações com José Sócrates.

    Acho até que foi patente que Paulo Portas considera que o CDS saíu prejudicado da passagem pelo Governo, que aprendeu com isso e que não quer repetir a gracinha enquanto não tiver condições para impor condições, passe o pleonasmo.

    Mas isto, é claro, é uma interpretação pessoal de sinais. Vale tanto como a vossa interpretação da confusão que alguns, sobretudo jornalistas, tentaram criar à volta do congresso, convencidos que isso venderia melhor. Como se viu hoje na entrevista na RTP.

    Factos, para já, só as afirmações de Paulo Portas. Podem não acreditar nelas, mas não podem dizer que não as disse.

    O que Paulo Portas não disse, mas o CDS disse, em congresso e através de António Pires de Lima, foi que "deixaria o PS, minoritário, refém da extrema esquerda". O que APL queria dizer era que o CDS não seria governo mas viabilizaria o governo; o que Paulo Portas disse foi que não seria governo e o que não disse foi se viabilizaria o governo. Mais ainda, também não disse o que António Lobo Xavier lhe pediu: que o CDS está naturalmente mais próximo do PSD do que do CDS. O que acabou por dizer hoje, na RTP, muito embora também tenha acrescentado que ninguém consegue perceber que PSD é este. Quem, pelo contrário, está deseperado por alianças com o PSD é o partido, especialmente a concelhia e distrital de Lisboa. E também estaria com Ribeiro e Castro. Por razões mesquinhas e de sempre. Pela minha parte, gostei da resposta que Paulo Portas lhes deu.

    Assim como gosto que um partido responsável e alternativo, como se quer o CDS, se reserve o direito de analisar a situação resultante das eleições, depois das ditas e depois de se conhecerem os seus resultados.

    Creio que Sócrates vai conseguir a maioria. Mas creio ainda com mais força que se não o conseguir o PSD se disponibilizará para um novo bloco central. Se não, veremos...

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  4. Tens toda a razão.
    A questão aqui é só de protagonistas. Se fossem outros, o posicionamento do partido era de um bom-senso extraordinário, ia ao encontro da história democrata-cristã do partido e revelaria coerência política.
    Já não há pachorra...
    José Mexia

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  5. Os temas do Congresso, do Partido, do futuro, da construção de uma alternativa, o centro e a direita, as eleições dos Açores, entre outros, foram esta manhã expostos a Maria Flor Pedroso.

    http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=1010&e_id=&c_id=1&dif=radio

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  6. Caro João Pedro Lopes,

    Fui ouvir a entrevista, o que não tinha feito antes.

    A única coisa que lhe posso dizer é que é pena que esta perspectiva tenha estado ausente do congresso do CDS. Creio que o resultado não teria sido muito diferente, mas penso que é importante que os principais activos do CDS não continuem a achar que tem o direito de ficar de fora do debate do partido, alheando-se das decisões que toma, como se isso os libertasse para não se sentirem responsáveis pelo que se passa no partido. É pena.

    Acrescento apenas que o que ouvi não desmente o que afirmo no post; muito pelo contrário, reforça até a questão que coloquei.

    Cumprimentos.

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