sábado, agosto 23, 2008

(V) JOGOS OLIMPICOS: O trabalho ou a oportunidade

A vitória de Nelson Évora demonstra a fragilidade e incoerência do Comité Olímpico Português.

Dois dias antes deste feito para Portugal, Vicente Moura anuncia a retirada… Depois da Medalha de Ouro, tudo muda, e o trabalho que tinha sido considerado um falhanço passa a ser digno de reconhecimento.

Esta é a prova do que já tinha referido anteriormente: durante 4 anos, os projectos Olímpicos delineados pelo Comité e pelo Governo são elaborados com base na qualidade de alguns atletas e a eventual oportunidade de os resultados aparecerem. Toda a questão que eu levantei de que «O problema é que uma campanha olímpica leva 4 anos a preparar, que a consistência e a constância competitiva vão muito para além alguns bons resultados nesse percurso até Beijing, inclusive Campeonatos do Mundo e da Europa. Essa solidez tem um custo e a necessidade de uma reestruturação organizativa para a missão.»

A atitude de Vicente Moura é prova provada do que eu referi. Não serve, e é um mau exemplo para os atletas.

3 comentários:

  1. Tem razão. Infelizmente o país está cheios de gente assim...
    Há que mudar de rumo... enquanto é tempo!

    Quanto a Rosa Mota, excelente pessoa, acho que não deveria ser nomeada para tal cargo. Cheira a «governamentalização»... do desporto, do olimpismo, que deve ser olimpicamente independente!

    ResponderEliminar
  2. Chamo a atenção para o artigo do "Monárquico" em http://monarquico.blogspot.com/

    ResponderEliminar
  3. Gostava apenas de acrescentar que não se percebe como é que de um dia para o outro os atletas passam de "bestas a bestiais". Era bom que tivesse havido menos incontinência verbal e mais bom senso nas críticas.

    ResponderEliminar