quinta-feira, maio 08, 2008

Partido para que te quero?! Parte III





Continuação deste e deste texto.

Ainda recentemente, o simples facto de ter sido anunciada a disponibilidade de uma candidatura aos órgãos de Lisboa do CDS-PP por pessoas totalmente descomprometidas com o passado, levou a que altos responsáveis do Partido revelassem um nervosismo inusitado (houve mesmo um membro do mais alto órgão executivo nacional que anunciou à imprensa que se preparava um «assalto ao poder»!). «Assalto ao poder» porque estávamos disponíveis para disputar eleições internas!
Contrariando os estatutos e as legítimas expectativas de quem há menos tempo, mas de pleno direito, aderiu ao Partido, anteciparam-se as eleições e o calendário legal e estatutário e, assim, adiaram-se o debate, a abertura e a participação de todos.

Texto: Filipe Anacoreta Correia

Continua aqui

23 comentários:

  1. Aparecerem pessoas a inscreverem-se num partido para logo de seguida irem para uma distrital até é permitido pelos estatutos.
    O que não é permitido é entrarem e poderem votar neles próprios antes de decorridos 90 dias.
    E não é aceitável que haja quem queira fazer acreditar aos outros militantes com vários anos e anos, de que essa postura é inocente, generosa ou não se pode tomar como "assalto ao poder".
    Porque é mesmo um assalto ao poder, miserável e repugnante.
    Mesmo que nesse caso ganhassem com 75% dos votos.
    O CDS não é o da Joana... E gente dessa não se quer no partido...
    Quer-se em militantes para trabalhar, não para caçar distritais... Ou criarem coutadas!

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  2. Caro Bico,

    não se preocupe que não se tratam de coutadas, trata-se simplesmente de dar eco aos apelos do Presidente do Partido, trazer gente nova e de valor...

    Ninguém se filiou para um "assalto ao poder, miserável e repugnante", aliás, quando refere esses termos deve estar a falar de um certo conselho nacional em Óbidos que toda a gente conhece...

    Os militantes que se filiaram vieram para trabalhar...

    Eu sei que para muita gente esta filiação em massa parece uma manobra mesquinha, desde pequeninos, quando eram jotinhas, que estão habituados a isso...

    Eu sei que é difícil admitirem que há pessoas que não pensam assim..

    Mas, meu caro Bico, faça um esforço...

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  3. Pergunta o autor do "post":
    -« "Assalto ao poder" só porque estávamos disponíveis para participar em eleições...».
    Nada disso meu caro!
    O «assalto ao poder» é porque ainda hoje nos querem impingir essa sua santa bondade. Como se do facto de começarem logo no partido e por cima é desde já de grande postura e elevação ética...
    Ganhem juízo!

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  4. Você quer condenar Óbidos e fazer logo de seguida ainda pior?!
    Em Óbidos mal ou bem já eram conselheiros já eleitos...
    Quanto a quererem trabalhar, não são nada humildes, querem começar a mandar.
    Então, como é que se pode fazer crer ao eleitorado, que este partido é mesmo de gente desapossada do poder?!
    Olhe eu ja trabalhei imenso e nunca precisei de passar de uma concelhia...
    Nunca me passaria pela cabeça entrar para uma distrital, nem de resto alinharia com gente que o pensasse fazer logo de entrada no partido.
    E se são assim tão importantes, porque não o mostram antes noutras situações, fora do poder distrital?!
    Porque não escolhem a distrital de Portalegre, do interior profundo ...Ou a Guarda onde o CDS já foi grande?!
    Lisboa?!
    Gostam das Docas, é?!

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  5. E já vi que Você é mesmo trapalhão, pois insiste em trocar o P pelo B no meu apelido...

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  6. E não podemos saber só como aperitivo duas ou três grandes idéias que quisessem mostrar ter sobre a política ou o país ou uma boa acção de militância, excluindo claro eese grande esforço de preencher a lista e fazer a assinatura do termo de aceitação dos cargos distritais?!
    Eu pasmo!
    A falta de vergonha e o descaramento já chegou a tanto?!

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  7. Caro João Pico

    Não respeitamos os estatutos e não queremos qualquer situação de favor.

    Muitos de nós estamos também no partido à muitos anos e claro que é para trabalhar e defender o que acreditamos.

    O que está em causa é que ANTECIPADAS AS ELEIÕES para uma data em que tornou impossível a participação de novos militantes que aderiam ao projecto Alternativa e Responsabilidade.

    Senão repare:

    o projecto começou em Janeiro e os novos militantes que aderiram (mais de 100) filiaram-se até Março.

    Ora se as eleições fossem marcadas para Julho como estava previsto os militantes poderiam, naturalmente, votar.

    Anteciparam as eleições e somos livres de criticar.

    Acredito que ache estranho que entrem com o proposito de trabalhar num novo projecto 100 novos militantes. Mas olha que foi o que aconteceu foram muitas reuniões para conseguir que ex militantes voltassem a acreditar, que antigos militantes voltassem a acreditar e novos militantes acreditassem.

    Muitos entraram e muitos entrerão. Não para assaltar o poder mas para mudar por dentro o partido, valorizando o que é bom e está no partido há muito tempo.

    O projecto alternativa e responsabilidade quer emvolver novos e velhos militantes e não só de lisboa.

    Temos todo o gosto em ir a Abrantes falar consigo e apresentar o nosso projecto. Acreditamos que o partido não está bem e queremos o bem do CDS para o bem de Portugal

    Estamos a ultimar uma carta de principios que teremos todo o gosto em partilhar com o João.

    Entretanto já temos o nosso site no ar www.alternativaeresponsabilidade.com.

    Um abraço

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  8. Não estão a pensar "comprar-me" pois não?!
    É que, eu não me "VENDO"!
    E quando diz: « Estamos a ultimar uma carta de princípios...» - deveria acrescentar: e só depois de ultimada eaprvada é que iremos divulgá-la pelo país ou pelo partido fora.
    Porque « se o partido não está bem...», de certeza que com esta Vossa atitude ainda ficou pior. E se a Vossa acção fosse em frente nessa disputa ( mesmo com o regresso dos ex-militantes, nada impede que o façam mas dêm prova de total desprendimento no curto prazo...), mais se reacendiam as querelas e durante mais tempo iriam andar po aí as me mórias desses desencontros a vincar negativamente a imagem do partido no exterior.
    A Carta de Princípios, se é que é isso o que mais interessa neste momento dramático e de descrédito das Instituições ( aqui deixo uma dúvida susceptível de poder ser injusta pelo meu desconhecimento efectivo desse conteúdo...), teria que ser mais virada para o país e pouco ou nada virada para o estatuto do partido.
    A qualidade da nossa democracia não é má do ponto de vista formal como o estudo recente trazido a lume. O que deixa muito a desejar são as práticas pouco transparentes e livres, mais a substância dos actos ditos democráticos.
    E convenhamos, essa postura anunciada no "assalto ao poder" era uma mancha que poderia crescer por todo o partido como uma mancha de óleo em crescendo implacável.
    Ora as manchas de óleo são por natureza nódoas difíceis de controlar...

    Pensem em algo mais transparente e de maior desprendimento.
    Desprendimento é a matriz que o país mais precisa de ver e sentir os políticos.
    Ainda há 3 dias Pedro Passo Coelho caía na infantilidade de reconhecer e querer justificar o apreço por MFLeite ao lembrar que esteve durante 2 anos na esma sala da Assembleia em S. Bento ambos como vice-presidentes da bancada a trabalharem frente a frente...
    Não tendo Pedro PC percebido o grotesco dessa situação, quecaíu no estõmago dos portugueses como mais um murro dado pelos políticos no estômago dos portugueses.
    Com efeito, que trabalho é que fizeram ambos durante 2 anos de tão importante e determinante para o país e o partido, que agora não possam estar ambos juntos, lado a lado na defesa do partido e determinados a vencerem as eleições para o PSD, em vez de se estarem a digladiarem e a poderem ambos perder para outro concorrente...
    O país precisa de união e conjugação de esforços e não de um líder a cada esquina a esmifrar votos...
    Quando é querem pensar no país?!

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  9. Caro João Pico

    a discussão do país é mesmo o que mais me agrada. só que infelizmente temos que discutir o actual estado do CDS. Ou não. E possivelmente essa pode ser a questão. A intervenção pode ser feita por vários canais. Um deles sem dúvida nenhuma os partidos. Um outro canal podem ser movimentos. Outro ainda os blogs e podem ser apontandos exemplos de blogs com mais preponderancia e intervenção civica efectiva do que alguns partidos. O que o MAR pretende é discutir o País mas dentro do CDS. Só que o actual CDS não pretende que outros pensem o país, pois eles não o fazem. Apenas contabilizam as setas para cima e para baixo nos jornais e as vezes que têm referência na sábado e na Visão. Poderei estar a ser injusto para alguns. Mas aqueles que sabem que eu sei que eles sabem que não é para eles que não enfiem a carapuça.
    Mas caro João, discutir é fundamental. Façamo-lo, e é com gosto que o tenho visto por aqui.

    Volte sempre, carlos Furtado

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  10. Caro João Pico

    a discussão do país é mesmo o que mais me agrada. só que infelizmente temos que discutir o actual estado do CDS. Ou não. E possivelmente essa pode ser a questão. A intervenção pode ser feita por vários canais. Um deles sem dúvida nenhuma os partidos. Um outro canal podem ser movimentos. Outro ainda os blogs e podem ser apontandos exemplos de blogs com mais preponderancia e intervenção civica efectiva do que alguns partidos. O que o MAR pretende é discutir o País mas dentro do CDS. Só que o actual CDS não pretende que outros pensem o país, pois eles não o fazem. Apenas contabilizam as setas para cima e para baixo nos jornais e as vezes que têm referência na sábado e na Visão. Poderei estar a ser injusto para alguns. Mas aqueles que sabem que eu sei que eles sabem que não é para eles que não enfiem a carapuça.
    Mas caro João, discutir é fundamental. Façamo-lo, e é com gosto que o tenho visto por aqui.

    Volte sempre, carlos Furtado

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  11. Caro João Pico

    a discussão do país é mesmo o que mais me agrada. só que infelizmente temos que discutir o actual estado do CDS. Ou não. E possivelmente essa pode ser a questão. A intervenção pode ser feita por vários canais. Um deles sem dúvida nenhuma os partidos. Um outro canal podem ser movimentos. Outro ainda os blogs e podem ser apontandos exemplos de blogs com mais preponderancia e intervenção civica efectiva do que alguns partidos. O que o MAR pretende é discutir o País mas dentro do CDS. Só que o actual CDS não pretende que outros pensem o país, pois eles não o fazem. Apenas contabilizam as setas para cima e para baixo nos jornais e as vezes que têm referência na sábado e na Visão. Poderei estar a ser injusto para alguns. Mas aqueles que sabem que eu sei que eles sabem que não é para eles que não enfiem a carapuça.
    Mas caro João, discutir é fundamental. Façamo-lo, e é com gosto que o tenho visto por aqui.

    Volte sempre, carlos Furtado

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  12. Páre de voltar sempre, oh meu caro Carlos Furtado...
    Senão fica com a cabeça zonza e eu com os olhos em bico...
    E não abona a seu favor e do projecto ser tão repetitivo...
    Entenda esta observação com a melhor das intenções...
    Pese a repetição se ter revelado assaz positiva. Apesar de se repetir, acabou sempre por não entrar em contradição, o que é muito bom e coisa rara na nossa vida política...
    Repita sempre e sem emendas...

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  13. João Pico,
    O Alternativa e responsabilidade propôs-se apresentar uma candidatura à Distrital de Lisboa. Uma candidatura!!! Significa isto que seriam sempre os militantes do cds daquela região que decidiriam. E eles não são só 100, são muitos mais. A meu ver, esse seria um ponto positivo: maior liberdade de escolha para os militantes. Alguém preferiu não ir à disputa. Você fará a análise que bem entender, é consigo, mas afirmar que o AR quis fazer um assalto ao poder é menosprezar a vontade dos militantes da grande Lisboa...
    Cumprimentos,
    Fernando F Amaral

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  14. Uma "Alternativa e Responsabilidade", com 100 novos militantes à frente é a contradição de "uma liberdade de escolhas pelos militantes"...
    Quando muito seria uma escolha forçada de novos militantes...
    E esquece um aspecto: se ponderadamente analisada, a todo o tempo há eleições para a distrital, assim há "Alternativa e Responsabilidade" até lá... Para discutir novas eleições à distrital a todo o tempo...
    Desculpas em jeito de birras, disso está o país farto e o partido também...

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  15. bico
    -"o que tu queres sei eu!

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  16. Sabes, pelo que sabes avaliar em ti próprio?!
    Vai ler o editorial do "Semanário" de hoje e ver quem é a MFL a líder da Credibilidade da Direita...
    Defende os certificados de aforro como a poupança mais profunda das famílias, muitas delas com pequenas empresas a quem ela obrigou ao Pagamento Especial por CONTA - « um verdadeiro esbulho»!!!
    E Marques Guedes o mais cordato dos l´´ideres de bancada de "oposição" ao Sócrates é seu braço direito...
    Não quero o que tu queres, não...Não quero.
    E isso é que te incomóda...

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  17. Caro João Pico.

    Mas quem é que o está a querer comprar???? De onde tirou essa ideia ???

    Mas agora apresentar e duvulgar um projecto pelo país é comprar alguém ?

    Nós achamos que o Partido não está bem e queremos criar uma alternativa.

    Se o João acha que está tudo bem respeitamos mas, já agora, deixe-nos ter o direito de não concordar e de querer debater o partido e o país.

    O João está sempre convidado em aparecer. Por exemplo apareça no CUPAV dia 14, vá consultando o nosso site, convide-nos para apresentar o nosso projecto na sua concelhia e depois avaliem

    AR

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  18. Só estou interessado quando reconhecerem que aquilo era "assalto ao CDS".
    Era o que mais faltava, que sempre que houvesse coisas que não estão bem - e não estão bem - as ciusas só se resolviam com 100 novos ou ex- militantes acabadinhos de chegar...
    E então o que fazer aos outros?!
    Aceitar a "nova ditadura" de minoria?! Dos "intrusos" ?!
    Já me basta sofrer com o Sporting, quanto mais "convidarem-me", para o Benfica...
    Negócios desses não quero...

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  19. Já agora, porque não vão mesmo inscrever 2 milhões de eleitores vindos da Galiza e disputar as eleições cá?!
    Mas tragam o Aznar também...

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  20. será que sou mau a matemática ou há assim tão poucos militantes em lisboa que 100 novos fossem forçar qualquer vontade que fosse?
    E, se assim for, não será este um claro sinal que é preciso incluir cada vez mais gente na política?
    Até porque, se se assim for, os que lá estão pouco ou nada fizeram para atrair/manter número suficiente de militantes em Lisboa?

    Dá que pensar...

    Kito

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  21. Não, não é preciso mais gente nova na política. Não é uma questão de quantidade, mas sim de qualidade.
    Só que a ética nada tem a ver com números, pois nem se ganha à dúzia nem reforça à centena.
    Caso contrário, 100+ 100+ 100, não passa tudo, de mais do mesmo. Todos a seguirem o tal exemplo que vem de trás e que a tudo e a todos serve de justificação.
    Porque salta à evidência e isso foi dito pelos próprios - inclusivé o autor deste "post", salvo erro - de que era preciso uma nova militância...
    O que estava muito longe de quem iria ouvir ou seguir as outras centenas que mantêm ainda o nome como filiados. O mal é que se descobriu a fraqueza das Instituições e todo o aprendiz de feiticeiro sabe que haja mil ou 10 mil ou 100 mil filiados inscritos, basta a uma "casta" com entrada nos media para dominar tudo e todos, bloqueando quaisquer tentativas de reacção interna.
    Porque quem domina, também não passa ou não possui mais do que uma centena de filiados activos.
    E se formos por este caminho, um dia destes estamos dominados pelos "amigos" do Zé faz falta...
    Não é que não seja necessária a matemática... Pelo contrário, é preciso saber muito de matemática do poder exponencial dos números, mais do que a mera tabuada da soma ou subtracção e não descuidar a lógica dos números...

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  22. Caro J. Pico,

    As suas afirmações são sentimentos que só ficam bem, contudo, lamento desiludi-lo, a realidade da máquina partidária é uma bem diferente.

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  23. Eu comecei no CDS como autarca de freguesia em 1979 por ganhar por dois dígitos : um sete e um seis!
    Exactamente 76 %!
    Isso deu na Câmara o maior score até hoje e essa freguesia foi a única até hoje ganha pelo CDS, no concelho.
    Voltei 18 anos depois e ofereceram-me o 2º lugar na lista á Câmara, e eu dei-lhe a lista de 4 freguesias.
    Insistiam para lhes trazer os nomes e quando os tinham disseram-me que já tinham arranjado um melhor do que eu para nº 2 e eu passava para nº 3.
    E eu mandei-os badamerda!
    E quando foram ter com os candidatos das 4 freguesias levaram com os pés!
    Não concorreram a freguesia nenhuma, entre 19 do concelho.
    depoisuns amigos meus como queriam concorrer nessas freguesias e o PSD não conseguia formar listas, acabei que ter que ceder ao seu apelo e fui convidado para nº 4, uma espécie de coligação onde o CDS cabia o 4º lugar. Perante a pobreza dos candidatos PSD logo me passaram para nº 3.
    Acabei duas vezes vereador em substituição pelo PSD.
    Não me diga que eu não conheço a realidade da máquina partidária...

    E já que a questão nasceu com Lisboa, onde Cruz Abecassis foi presidente de Câmara, face ao desaire de Junho último, acho que qualquer grupo de militantes nunca devia começar por essa tão grande apetência e "birra" por não lhe facultarem a possibilidade imediata de concorrerem.
    Até deviam com inteligência de achar uma "benção" e agora arrancarem ainda com mais determinação a tudo o mais que importasse a lisboa, sem ir já tratar da Distrital.
    Isso poderia vi mais tarde quando se colocassem em causa o trabalho efectuado em Junho em relação ao que aí vem em Junho de 2009 para as Europeias e entrar nessa altura com outra garra, se os resultados não fossem os melhores, como tudo leva crer...
    porque era bem pior se agora em Julho fossem derrotados para a Distrital, o que era quase certo e sabido...
    Mas claro que eu não estou nada identificado com a máquina partidária...
    Vocês pelos vistos ainda menos...

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