O que se tem passado na cidade do Porto obriga a uma reflexão atenta e cuidada. Já passamos do patamar em que a noite era perigosa para o patamar em que a noite é assassina. Acabaram as lutas provocadas por uns copos a mais e passamos para mortes encomendadas.
O que choca em todas estas mortes é a aparente incapacidade da policia em controlar estes bandos. Não o impedir as mortes frias e assassinas que têm acontecido. Mas o deixar que estes bandos crescessem, se fortificassem, criassem ramificações ao lado mais obscuro da sociedade.
A crer nas multiplas reportagens na imprensa os bandos têm nome, alguns dos seus membros são conhecidos, as suas ligações a outros negócios não são segredo para ninguém.
Claro que muitas das vezes as policias estão a actuar na sombra, não em busca de peixe pequeno mas do gordo e grande.
Queira Deus que assim seja. Mas entretanto é melhor ter cuidado e ver os caminhos que se cruzam.
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