Hoje, no Prós e Contras, ficou evidente o erro de Carvalho da Silva, que tem sido o erro da CGTP nos últimos anos e que muito tem prejudicado o País, ao impedir uma verdadeira concertação social.
O erro é não ter(em) percebido que não é possível pagar salários mais altos se não houver maior produtividade, que é como quem diz melhores qualificações.
A CGTP tem razão quando fala dos abusos dos patrões, especialmente ao nível dos salários. No Luxemburgo uma consulta médica custa 32 euros; no entanto, o salário mínimo é de 1570 euros. Em Portugal são raras as consultas médicas que custam apenas 32 euros, se é que ainda as há; no entanto, o salário mínimo continua nos 410 euros. O que quer dizer que as enfermeiras e empregadas dos consultórios em geral são, pura e simplesmente, exploradas em Portugal. Há demasiada imoralidade e isso é urgente corrigir.
Mas é um erro pensar que a correcção passa apenas por exigir salários mínimos mais altos. E o problema do erro é que isso impediu a CGTP de exigir maior formação dos empresários, melhor qualificação das empresas, negociação calendarizada das mudanças, exigência de melhoria dos sistemas educativos e formativos e não apenas reivindicação de melhores condições para os professores.
A história demonstrará que este erro da CGTP saíu muito caro aos portugueses e a Portugal. Provavelmente ocorre porque ainda não se libertaram da dicotomia dialética entre capital e trabalho. Era urgente que percebessem o erro em que laboram. Os portugueses agradeceriam.
É possível um Portugal melhor. Basta querer.
Mamã eu quero,
ResponderEliminarMamã eu quero mamar