A Presidência do Conselho de Ministros estabeleceu, pelo período de um ano, a quota mínima de 25 % de música portuguesa na programação musical dos serviços de programas de radiodifusão sonora.
Há uns anos durante uma visita ao Rio de Janeiro verifiquei que na maioria dos prédios, à entrada, estavam colocadas obras de arte- esculturas, maquetas, quadros, etc.
A explicação que me foi dada foi a seguinte:
- “Por cada construção o responsável pela mesma tinha que adquirir junto de determinada entidade onde estavam inscritos os artistas uma obra de arte e de a colocar num local público”.
É tão fácil! Não será este um dos verdadeiros papeis do Estado?
Já agora neste tempo de crescimento de betão, neste mar de desemprego, designadamente jovem, que boa ideia seria copiar a medida dando-lhe um toque nacional discriminando positivamente os artistas mais jovens!
Quotas, medidas controladoras, enfim atentados contra o deus-todo-poderoso chamado mercado. Sim, isto atenta contra o livre jogo de merecado. Isto é planificação, abusivo controlo da informação, imposição abusiva, tutela autoritária, enfim, cheira a marxismo ou criptocomunismo...
ResponderEliminarEstou a elogiar esta sensatez, esta prudência, este pedagógico e salutar apelo ao gosto pelos valores nacionais. Há que forçar esta tecla...
O mercado, por vezes, tem que ir "dar uma volta"!