Depois do falhanço da OPA e da confusão que reina no reino de Jardim a proposta de aquisição do BCP pelo BPI era quase uma inevitabilidade.
Fernando Ulrich mostrou uma vez mais que a Administração do BPI sabe bem o que anda a fazer.
O BCP está de facto irressistivel e a falta liquidez internacional até pode ajudar à festa.
Mas se para a estrutura acionista do BPI e respectivos administradores o negócio é excelente já o mesmo não me parece verdade para os acionistas do BCP e respectiva administração por isso acredito que a operação com estes contornos dificilmente terá sucesso.
Sendo certo que não colhe a argumentação de que era bom para o País porque não interessará que o BCP seja comprado por Bancos estangeiros.
Na verdade esse argumento aproveita às administrações que correm o sério risco de perder a teta.
Sendo que do ponto de vista do negócio bancário não interessa se o banco é estrangeiro ou português porque o objectivo é o mesmo.
No actual contexto é, aliás, profundamente irrealista pensar que a Banca pode continuar só portuguesa.
Aliás, o próprio BPI é um Banco dominado por accionistas estrangeiros.
A bem da Nação!
ResponderEliminarQue confusão!!!
ResponderEliminarO BPI não quer comprar o BCP!!!
Trata-se de uma FUSÃO!!!
Há vantagens para ambas as partes e até para o tecido económico empresarial.
Criar-se-á uma unidade forte, bem disseminada (quer a nível endogeno quer exogenamente) e o pendor nacional ficará devidamente plasmado (muito embora se saiba que este vector é relativo, como aliás refere e muito bem).
Jardim Gonçalves se não esteve por detrás deste projecto (é crível que tivesse dado o seu agrement por interposta entidade...) abraçá-lo-á com convicção.
caro rouxinol
ResponderEliminarA propósito de FUSÂO e da CONFUSÃO que pelos vistos reina em Bernardim passo a esclarecer:
Não vejo onde é que no meu post afirmo que a operação se trata de uma compra.
A unica referência que faço é a seguinte: "a proposta de aquisição do BCP pelo BPI era quase uma inevitabilidade".
E, de facto durante todo este período era sabido que o BPI se preparava para responder à OPA havendo até quem tivesse sugerido uma contra OPA.
Ora, a actual proposta do BPI embora apresentada sob a forma jurídica de uma fusão é, na verdade, um "take over" do BCP e, por isso, a aquisição do BCP pelo BPI.
Quererá Vª Exa. disser que esta fusão não é uma forma de aquisição?
Então se não é como é que me explica que sendo o BCP um banco maior (em dimensão e valor) é o BPI que fica com a governance do Banco, já para não falar no valor de troca proposto na razão de 1 para 2.
Meu caro Rouxinol não se iluda Vª Exa quanto ao facto de estarmos perante uma jogada estratégica do BPI que sem ter que desembolsar o $$$ para ficar com o capital do BCP (o que representava um esforço financeiro demasiadamente elevado) fica com +- 30% do capital de um Banco mais valioso e ainda fica a dominar a gestão do Banco.