terça-feira, junho 19, 2007

Cambalhotas

Sou suspeito para falar de Maria José Nogueira Pinto, isto porque sempre fui um seu admirador, pelas suas qualidades como política, gestora, e dedicação à causa pública. Independentemente das razões, que para aqui não interessam nada, a sua saída do CDS, partido de que sou militante, foi uma perda inultrapassável.

A Minha admiração por Maria José Nogueira Pinto advém do facto de ao olharmos para ela vermos competência, honestidade, trabalho, seriedade, e uma série de atributos que andam um pouco alheados da coisa pública.

Por isso fico admirado com as suas recentes afirmações em relação ás eleições intercalares para a câmara de Lisboa.
Todos sabemos que só se guia por programas que valham a pena, por ideias sérias, e por projectos exequíveis, é por isso incompreensível que venha agora dizer que equaciona votar em António Costa.
Não que o ex. número dois do governo não seja uma pessoa estimável, mas o seu “programa” para a capital é no mínimo medíocre, como a sua ideia de contrair empréstimos bancários para pagar as dívidas da câmara.

O que eu espero é que pelos menos olhe para a extensa lista de apoiantes da candidatura do PS. É que Zézinha nunca foi uma “Maria vai com as outras”.

6 comentários:

  1. Pois é: A Zé faz falta! Mas quando a cabeça não tem juizo,..., nesta eleições o PP não não conta para o baralho! Como MJNP não dá o apoio ao Lipiari, nao percebo qual o espanto no apoio a Costa... Ou queria que apelasse ao voto em branco?

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  2. Acho graça a esta vaga de desfiliados, tipo Júdice , tipo Zézinha e outros 'neo-independentes', que se vão chegando para perto do Sócrates, como por acaso, como por azar, como por "lá calhou". Olho para eles e não vejo o que via o Mexia, vejo o que lhes vejo há muito tempo, carreirismo, oportunismo e exibicionismo e acho-os afinal coerentes e consistentes consigo próprios.

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  3. Explique: quando não há dinheiro, como se pagam dívidas?
    Depois, quando se apoia o outro lado, deixa-se de ter valor, mas a direita não é nada sectária...

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  4. ela olha é para onde vir um bom emprego. Da política reformou-se...

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  5. Para o "de esquerda",
    Explico: quando não há dinheiro, despede-se 100 assessores, não se compram carros novos, não se fazem obras megalómanas, enfim corta-se nas despesas. Quem não tem dinheiro não tem vícios, contraír uma dívida para pagar uma dívida é, desculpe o termo, estúpido.
    Apoiar o "outro lado" não tem nada de mal, desde que não vá contra o que sempre defendemos.

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  6. Não seja demagógico. Assim evitam-se dívidas não se pagam. As dívidas pagam-se com dinheiro que tem de vir de algum lado.
    O único valor que parece pôr em causa é o de "contrair empréstimos bancários para pagar as dívidas da câmara".

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