sexta-feira, março 23, 2007

Incongruências socráticas

A investigação do Público acerca do percurso académico do Primeiro Ministro, ultrapassa o mero cochicho intriguista da política de caserna.
Como bem refere a nota de redacção do referido diário, há um interesse público na conduta pessoal de José Sócrates, na seriedade do seu carácter.
Se a virtude deve ser sempre algo a prosseguir, já a sua falta deve ser sempre perseguida.
E o que está aqui em causa e cumpre esclarecer é se o primeiro-ministro usou expedientes legítimos, ou não, para concluir a sua licenciatura. Sinceramente, a dúvida ficou.
Estranha-se, por isso, que na televisão pública (pelo menos) tal investigação não tenha merecido, sequer, a honradez de uma nota de rodapé.
O P.S.D. tem, por isso, justíssima razão na sua exigência.

1 comentário:

  1. Claro que a questão aqui não é ter curso.É a promiscuidade entre duas instituições que se queriam e deviam ser livres.Entre um partido da área do poder e uma Universidade que pode tirar grandes benesses dessa promiscuidade.

    E como se vai vendo- já temos vários exemplos- que estes poíticos andam enrolados com Universidades Privadas onde em vez de professores temos "branqueadores", isto é de assustar!

    Moderna, Atlântica, Independente...

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