Há muitos anos atrás, um filme qualquer para indigentes e iliteratos funcionais (que vi) tinha como síntese de comunicação a frase: "Viver no cais era duro, mas Charles Bronson era ainda mais duro". O Porto, que, como se sabe, deu grandes figuras ao mundo, tem o seu próprio Charles Bronson: o presidente Rui Rio. Duro, indomável, inflexível e surdo, Rui Rio não está para aturar as madracices, bebedeiras, ronhas e restantes pilhérias dos seus funcionários - que aliás se limitou a herdar, em má hora diga-se e para mal dos seus insuspeitos pecados. Ora, como eles, os funcionários, são isso - madraços, bêbados, ronheiros e capazes de outras pilhérias - é preciso é ter mão pesada, não vão os fulanos pensar que trabalham em casa onde ninguém manda. Porque ali, na Câmara, há quem mande: vai tudo trabalhar no próximo dia 26, apesar de o Governo - ou será por causa de o Governo? - ter decretado tolerância de ponto. É assim mesmo pá: cambada de vadios.
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