Sempre que se levantam vozes contra os jornalistas portugueses acusando-os das piores patifarias logo se apontam exemplos que lá fora deveriam ser copiados.
Tal como em todas as actividades, existem os bons e os maus profissionais. Os bons e os maus jornais. Bem como uma série de desculpas, que não justificações, para noticias e respectivos enquadramentos.
Vem toda esta prosa por causa das contas congeladas do BES em Espanha. Logo as almas do costume lançaram as suspeitas sobre os bancos Portugueses, sobre os principais accionistas do bes, como se de um bando de malfeitores se tratasse.
Eis senão que ficamos a saber que apenas 0,4%, sim 0,4%, do dinheiro envolvido na lavagem estava depositado em contas do BES.
Mas, e agora sim, a explicação da prosa inicial, quem é que na imprensa espanhola aparece nas fotografias das noticias sobre o assunto? O Bes claro. Quem é que tem direito a referência nos sub-títulos? O Bes claro.
Como se esquecem os jornalistas espanhois de escrever que as maiores verbas forma encontradas no Santander, no BBVA ou na Caixa Madrid.
Lá como cá, existe mau jornalismo. Lá como cá existem interesses superiores ao dever de informar.
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