Hoje houve uma greve.
Não sabia que havia e muito menos de quem era.
Comecei a deparar com um trânsito anormal.
De seguida vi dezenas de camionetas na Av. 24 de Julho, muito mal estacionadas, que ainda complicavam mais a mobilidade automóvel. Questionei-me porque não eram multadas, já que estavam em transgressão e prejudicavam gravemente o trânsito. A resposta previsível: o eventual receio da Polícia que nos telejornais viesse um porta-voz sindicalista protestar, “alertando” que aquelas multas eram um atentado à democracia e à liberdade dos trabalhadores.
Depois comecei a ver imensos carros de campanha, iguais aos das campanhas eleitorais feitas pelos partidos políticos, com bandeiras da CGTP, e com incentivos verbais à greve dos trabalhadores da Função Pública.
No meio disto tudo, passa por mim um grupo de pessoas, que julgo pela indumentária e pela bandeira da CGTP (e uma outra que não percebi de qual era) seriam aderentes à greve. Mas o mais curioso, é que alguns deles vinham de garrafão de vinho na mão, num claro estado embriaguez, mais parecendo irem para um “bebício” que para um comício.
Enfim, foi mais um dia de greve para uns e um jeito que fizeram para a “justificação” de outros (Sindicatos)…
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