quinta-feira, agosto 03, 2006

O almoço (II)

Já que se fala em almoços, e como faltam somente dois dias para largar a gravata pendurar os fatos e engavetar as meias, vou dizer o que pretendo almoçar no Sábado, primeiro dia de férias.
Como só tenho que fazer malas mais para o fim da semana, vou dar-me ao luxo de acordar tardíssimo, possivelmente vou dar um mergulho na praia (Pedras do Corgo, Matosinhos), e depois, meus amigos, vou para a cozinha.
E que faço eu na cozinha?
Começo por cortar uns tomates (médios) de modo a que fiquem com uma tampa.
Retiro o que está dentro, com cuidado para não furá-los.
Pego em atum (de lata), maionese, ovos previamente cozidos, e faço a célebre pasta.
De seguida, coso umas batatas, umas ervilhas, e se quiserem, milho.
Antes de as batatas se desfazerem, cortam-se aos quadradinhos, e juntam-se com o resto dos vegetais à pasta de atum.
Insere-se tudo dentro dos tomates, coloca-se a tampa nos ditos, e frigorifico com eles (não muito tempo).
Claro que enquanto faço isto, vou bebendo um JP branco, que está muito bom e barato.

Depois, e porque o meu corpo franzino precisa de mais qualquer coisita, abro a embalagem de entrecosto comprada no estabelecimento do Sr. Engenheiro.
Ponho as tiras de ossos com bocadinhos de carne agarrada, num tabuleiro, polvilho com sal, alho, e ponho no forno muito aquecido.
Abro uma garrafa de tinto, que pode ser da mesma mercearia do entrecosto, neste caso um Continente Tinto Douro 2005, provem e não digam que vão daqui.

Não vou convidar ninguém porque não quero interpretações políticas, mas pensarei em todos vós, quando já deitado no sofá adormecer ao som de uma boa música.

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