quinta-feira, junho 08, 2006

Ui Timor

O meu aplauso para os militares da GNR que se recusaram a entregar as armas aos soldados australianos e não cederam à intimidação de uma força muito superior. Receio bem que após este incidente, perante a superioridade político-geográfico-militar da Austrália, a GNR tenha de ficar aquartelada ou encarregada de operações menores, minimizando-se a sua imagem e a de Portugal. Seja como for, isso é preferível a termos uma força (quase) militar sob comando de um país estrangeiro com uma agenda conflituante com a nossa. Evidentemente que a Austrália não quer uma potência europeia, mesmo fraca, no seu quintal. Portugal tem de gerir muito bem este processo, de forma a que os seus interesses e os de Timor, enquanto países soberanos, bem como a sua credibilidade perante os timorenses, não fiquem afectados.

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