Confesso que estou com inveja....Hoje subi a avenida de Gaia, e, ali a meio, reparei na azáfama dos últimos preparativos, no rematar das obras, na admiração dos passantes, na expectativa de todos. E fiquei assim, cheio de inveja!
Porque, mesmo sendo aqui ao lado, não é aqui. Porque vai deslocar para a outra margem aquilo de que esta também tanto precisava: vida. E neste caso, vida são pessoas, idéias, negócios, comércio, emprego, cultura, e todo o bulício que a vida tráz a uma cidade. Ou a parte dela. E dessa parte se gera outra. E outra, e outra... e assim se continua a fazer cidade, que é obra do homem e para o homem.
E a inveja que sinto dói mais por saber que podia não ter sido assim. Bastava visão e ambição. Que não têem faltado na outra margem.
A ponte é uma miragem....... como dizia a canção. Ou será o Corte?
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