Sou portanto contra esta ideia bacoca de se juntar a API ao ICEP.
O ICEP é mais uma das muitas mega estruturas da Administração Pública pejada de pessoal que lá foi parar por influências politicas.
Com alguns ingenuamente competentes e trabalhadores - que a estrutura rapidamente "lhes trata da saúde" - e muitos, muitos, muitos incompetentes que por lá deambolam sem qualquer motivação que não seja meramente auferir o seu vencimento mensal.
O ICEP é,por isso, o exemplo mais perfeito do estado do nosso Estado- gordo, balofo, anafado, incompetente e acima de tudo improdutivo.
é sabido que não funciona!!
A API foi criada exactamente para funcionar fora da estrutura da Administração Pública e a partir do momento em que funcionar dentro de um organismo da Administração Pública deixa de fazer sentido.
A API foi criada para funcionar num prespectiva de excelência e por isso fora da lógica normal dos organismos públicos.
Aliás só assim se consegue apontar de forma isenta e objectiva os aspectos que é necessário mudar na Administração para termos um Portugal mais competitivo.
E, para tanto e na lógica da excelência o certo é que a API lá ia funcionando com uma estrutura reduzida, de elevada competência técnica e com resultados muito interessantes.
Aliás, diga-se em abono da verdade que foi a própria API que levantou o estandarte que viria dar origem a todas as medidas que o Governo pretende agora implementar com o SIMPLEX e o PRACE.
Por isso digo que por a API com o ICEP é o mesmo que por uma Gazela na mesma jaula com um Leão.
Estamos a assistir impávidos e serenos ao assasinato da API em favor da macrocefalia de Lisboa.
Não tenhamos dúvidas quanto a esse respeito!
O "Terreiro do Paço" não sabe lidar com a descentralização e desconcentração da Administração.
E, mais,
não suporta casos de sucesso fora da Capital e, por isso, quando os há rapidamente os elimina.
Aliás, o Governo nem sequer aponta quais são as razões objectivas para estas mudanças.
E se tudo isto me revolta o que mais me revolta ainda é que apesar do Norte estar a perder um importantíssimo centro de decisão o certo é que não se levantou uma única voz em defesa dos interesses do Norte.
Aliás, segundo o JN - www.jn.clix.pt - apesar de o tentarem contactar Rui Rio manteve o silêncio.
Provavelmente porque estava ocupado a olhar para as receitas e despesas do Orçamento ou então estava às voltas com o 23 modelo da macro-estrutura ou seria o subsídio nocturno dos lixeiros ou então foi por causa das corridas dos calhambeuques. Seguramente eram "coisas mais importantes"!!
Peço por isso às forças vivas do Norte e da Cidade do Porto que ao menos ousem perguntar a viva voz o porquê da API sair do Porto e passar para Lisboa?
O porquê da sua absorção pelo ICEP?
Em que é que com este processo o País é tão mais melhorado? ou será que não piora?
Como é que se admite que esta decisão seja anunciada da noite para o dia sem se ouvir uma unica pessoa?
Pode ser tarde mas "Inês" não está morta e quem sabe ainda há alguma restia de bom senso.
A bem do Porto e do Norte que é ....uma Nação!
Nota 1 - É de se tirar o chapéu à atitude digna do Administrador da API Costa Lima que tendo consciência da barbarie que está a ser perpetuada não hesitou em se demitir em nome do interesse colectivo e em seu próprio prejuízo.
Nota 2 - Basílio Horta é um bom Presidente mas só de si mesmo. Preteriu o interesse da instituição de que é Presidente pelo seu própio interesse pessoal. A sede da API muda-se para Lisboa onde ele reside e passa a presidente do novo organismo.
Nota 3 - O Governo deu mais um exemplo de que sabe que tem de fazer alguma coisa mas não sabe o que faz.
Nota 4- O Porto e o Norte já não tem voz e já ninguém em Lisboa se preocupa em ouvir.
Sem comentários:
Enviar um comentário