Há uns meses atrás - movido por um sentimento de amizade que só me fica bem - assegurei aos meus colegas do Nortadas que lhes ofereceria a todos um jantar em minha casa (sem multas, sem divisão de contas e sem grandes restrições orçamentais - bom, a verdade é que na altura não eram tantos, mas, como se sabe, a vida é um risco) - se os actuais presidentes do PSD e do CDS/PP chegassem alguma vez a ir a votos numas eleições legislativas. Há que admitir que o risco de gastar um dinheirão com a promessa era sobejamente calculado - não que eu não queira oferecer um jantar aos Nortadas, mas a verdade é que nem Marques Mendes nem Ribeiro e Castro me ofereciam grandes garantias de permanência por muito mais que uns mesitos. Pelo caminho que a coisa leva, não vai mesmo haver jantar nenhum - não por esse motivo, pelo menos.
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