É um pequeno país da orla costeira africana, o mais pobre das vizinhanças, por isso vive em instabilidade permanente.
Instabilidade provocada pelos guerrilheiros N’caldas, que não aceitam o líder do seu Pequeno País eleito democraticamente.
As acções deste perigosíssimo grupo, são comandadas pelo heróico chefe Nunoun M’lo, que é conhecido por mandar sentar e levantar todos os indígenas a seu bel-prazer.
O Grande Chefe deste Pequeno País é um velho sábio, que chegou onde chegou à custa de danças inflamadas nas assembleias tribais, tirando o lugar a T’lmo, temível dançarino.
Segundo Diego Bedford Hayeck, conhecido historiador e pesquisador da história dos guerrilheiros N’caldas, toda esta instabilidade se deve ao descontrolo dos ritos tribais, os quais consistem em danças à volta da estátua do seu Deus PáloPóta.
A situação tornou-se de tal forma insustentável que a feiticeira principal Znhá Ngrá Pto, convocou uma luta entre o grande chefe Josué R’bro N’Casto e o temível guerreiro Antó Piroum L’ma.
Mas o combate não aconteceu, pois o Grande Chefe queria lutar com machados e o guerreiro com lanças, dessa forma Antó Piroun L’ma foi procurar uma cubata nova para a sua família cada vez maior.
Ninguém sabe o que vai acontecer a este Pequeno País, já houve quem quisesse mediar o conflito organizando um jogo de futebol, mas a ideia não foi bem aceite.
Numa última tentativa para salvar o Pequeno País, vai organizar-se uma grande jantarada cozinhada pelo Grande Chefe, não em lume brando, para ver se a população farta destas macacadas não foge de vez para outro país.
Que os Deuses (com PáloPóta incluído), estejam com eles.
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