Se a Madeira tem um “Jardim”, o Continente tem um “canteiro”. Na Madeira, o “Jardim” governa há décadas, eleito democraticamente e com bons resultados na qualidade de vida dos madeirenses. Contudo, por vezes, comete alguns excessos de linguagem e, nós aqui do Continente (leia-se jornalistas, analistas e representantes das mais variadas organizações que, em comum, têm o facto de “inocentemente” serem todas de orientação ideológica de esquerda), soltamos toda a nossa fúria contra esse “Jardim”. Como não queríamos ficar atrás, resolvemos ter, não um “Jardim”, mas “apenas” um “canteiro”. Desde há décadas, que este “canteiro” comete os seus excessos. Contudo, e como goza de um “clima” de impunidade, nós aqui no Continente (leia-se jornalistas, analistas e representantes das mais variadas organizações que, em comum, têm o facto de “inocentemente” serem todas de orientação ideológica de esquerda) desculpamos estes excessos. Contudo, nem sempre podemos estar calados, mesmo sabendo que raramente alguém dos jornais publicará alguma palavra contra o “canteiro do Continente”. Ele fez a “brilhante” descolonização, foi um péssimo Primeiro-Ministro, fez visitas de Estado incompreensíveis, criou a sua Fundação (paga com o dinheiro dos contribuintes), louva ditadores de esquerda (Arafat e Fidel Castro), roeu-se de inveja (não foi o único) pela nomeação do Dr Durão Barroso para Presidente da Comissão Europeia, entre outras acções, muitas delas meritórias. Mas essas são por demais faladas por nós aqui no Continente…
A última tirada do nosso “canteiro” teve a ver com os atentados em Londres. Com o tradicional ódio a Tony Blair, teve a ousadia de tentar limpar a atitude dos terroristas, face à intervenção do Reino Unido no Afeganistão e Iraque. Entre outras acções, em que o Reino Unido se alia aos EUA. Não interessa se matam inocentes. Eles devem merecer por terem os líderes que têm. Em vez de atacar e criticar o mal, tenta-se justificá-lo. E, por vezes, desculpá-lo. Nem os extremistas do Bloco de Esquerda fariam melhor. Neste caso, até fizeram o contrário. Nós, cá no Continente, não queremos ficar atrás do “Jardim”, por isso dizemos: o nosso “Canteiro” é melhor que o vosso “Jardim”. Tomem!
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