Essa coisa estranha voltou a atacar. Sim, estou a falar das fugas de informação. Claro que os jornalistas são gente avisada e muito bem informada. Mas para estar informada precisam que alguém os informe. E ontem o dia foi especialmente prodigo em informações prestadas por quem não o devia fazer. Veja-se então:
- Abel Pinheiro a ser detido para prestar depoimento, com um exclusivo da SIC, mais um diga-se, só pode acontecer com informação de dentro para fora. Não foi certamente AP que telefonou a avisar.
- As cartas que o pai Marques Mendes terá escrito ao Major Valentim Loureiro com pedidos de "cunhas" e que o Site Portugal Diário dá a conhecer. Partimos do principio que só os dois, remetente e destinatário, teriam conhecimento da existência das mesmas. De uma forma imediatista sou levado a pensar que a "fuga" partiu do destinatário. Os objectivos são claros. Pode até não ter sido ele a "fonte" do jornalista mas outro a mando dele terá sido. Ou talvez não.
E assim vão vivendo os jornalistas, que nestes casos mais não fazem do que o seu trabalho. Agora que ficam duvidas no ar, para serem lidas nas entrelinhas isso ficam.
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