A revolução em que acredito não é a que muita Esquerda quis que triunfasse. Contra o Povo. Não é a do Pacto MFA/Partidos, não é a do Verão quente do Gonçalvismo, das Nacionalizações, do PREC. Esta foi a contra-revolução do MEDO. Que marcou, indelevelmente, um Povo. Que se revoltou num memorável 25 de Novembro - foi neste segundo 25 que o segundo se cumpriu. Aquele é o 25 de Abril que muitos comemoram. Aquele que deixou feridas nunca saradas, ressentimentos nunca aplacados, memórias tristes e de amargura. Foram tempos difíceis, de luta, de resistência. Onde a coragem do mesmo Povo foi, talvez, o garante de uma nova Liberdade que outros, em nome dessa mesma Liberdade, tentavam, agora, esventrar.
A minha Revolução é a Revolução de Sophia:
"Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo"
(Sophia de Mello Breyner)
A Revolução de um Povo em estado de graça: em sempre Esperança!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário