Pelo menos a mim preocupa-me sentir que existe um pseudo vazio no CDS. Não é normal este estado de coisas. Espero que não aconteça que se venha a provar uma máxima conhecida no interior do partido e que diz basicamente o seguinte:
"não aparecem aqueles de quem o partido precisa, mas apenas aqueles dos quais o partido não precisa de todo".
O certo é que já se passaram 20 dias desde a demissão de Paulo Portas e, tirando a eterna candidatura de Matos Chaves, mantêm-se um silêncio ensurdecedor. Telmo Correia continua a dizer, publicamente, que não é candidato. Luis Nobre Guedes aponta o perfil a quem não esteja no parlamento (o fato serve-lhe lindamente), Maria José Nogueira Pinto mantêm-se calada. António Pires de Lima e António Lobo Xavier idem. Existiriam ainda algumas possibilidades como por exemplo Luis e Manuel Queiró ou Ribeiro e Castro. Confesso que uma boa solução poderia passar por um dos históricos do partido, respeitado pelos seus pares e com capacidades oragnizativas reconhecidas que era Miguel Anacoreta Correia. A partir daqui estaremos a entrar em campos estranhos, a não ser que me esteja a escapar uma arma secreta que de tão secreta ...
O tacitismo politico tem alguns limites. E o CDS não aguenta mais sangrias, nem dissidências nem zangas pessoais. Fico a aguardar.
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