Que o PSD precisa de renovação é uma evidência que - a bem da democracia - até custa ver. Que o PSD não consegue renovar-se custa ainda mais: o Marques Mendes - o tal que Belmiro de Azevedo não aceitava ter sequer como porteiro da Sonae - a quem não se conhece outra actividade profissional que não seja a baixaria aparelho-partidária? O Luís Filipe Menezes, de quem nenhum correligionário político consegue desde há décadas mais que cinco minutos de fidelidade partidária? O José Pacheco Pereira, que insiste em vociferar que o PSD é um partido que só existe no seu próprio imaginário e não tem qualquer contacto - ou tem cada vez manos - com aquilo que ele é na realidade? O Marcelo Rebelo de Sousa, que usa o partido para colocar em prática os floreados irresistivelmente risíveis mas politicamente inconsequentes do seu intelecto excessivamente prolífero? Estamos conversados. Quanto aos que o partido considera "os novos" - assim de repente só me lembro do António Borges - não há quem os veja. Pelo contrário: Borges já disse que apoia Manuela Ferreira Leite. Não é admirar: vem nos livros que um presidente de um partido que substitui um primeiro-ministro está votado ao completo fracasso. Assim, vão longe.
PS: foi uma pena não ter tido tempo de escrever qualquer coisa sobre o dia das eleições, mas, compreendam, estiva a comemorar até agora.
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