quarta-feira, janeiro 19, 2005

A urdidura

A urdidura, a conspiração, a maquinação, o "complot". São as características mais em voga do combate político doméstico cujo último episódio foram as declarações do presidente da concelhia do P.S./Porto: Eng. Nuno Cardoso!!!
A degradação patente na gravidade dos argumentos aduzidos, fazem crer que é sempre possível bater mais fundo. Sobretudo quando arrastam atrás de si, não já insidiosas insinuações contra o Ministro da Justiça e o Presidente da Câmara do Porto, mas o próprio bom nome das instituições públicas. Na verdade, levantar a suspeita de que a Polícia Judiciária não passa de um mero instrumento na demanda persecutória de Aguiar Branco e Rui Rio... é inadmissível. Cardoso usa toda a perfídia para justificar a sua situação de arguido. Aliás, nem hombridade teve para responder, directamente, às perguntas dos jornalistas inscritos. Disparou em veladas acusações, injuriosas e caluniosas. Mas qual o alibi do personagem - a cereja em cima do bolo que demonstra a “mise en scène”? As sondagens!!! Que o dão como o candidato vitorioso.
Haja pudor!!!
A falta total de responsabilidade das declarações deveria ter sequelas. Aliás, ao P.S., se vergonha e decoro houvesse, só restaria uma opção (que seguramente não tomará): a demissão do homem!!! Só assim se rematava com alguma dignidade semelhante assomo de indigência e degradação.
Já agora, e partindo do princípio de Cardoso, ousamos perguntar: quem urdiu Valentim Loureiro!!?

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