A preocupação sobre os chineses está na ordem do dia. Seja pela liberalização dos mercados seja pela visita que Jorge Sampaio está a fazer a esse potentado mundial. Vem isto a propósito de mais uma tertúlia no Palácio da Bolsa. Desta feita o tema era os textêis e foi convidado Paulo Nunes de Almeida presidente da APT. Claro que a preocupação central é a invasão de que já somos alvo por parte dos chineses, mas o que ainda aí vem é pior alertava PNAlmeida.
E aqui deixo algumas notas rápidas e que devem merecer a nossa reflexão:
- entre 2001 e 2003 alguns texteis chineses passaram na Europa de uma quota de 9% para 63%
- o crescimento esperado da economia chinesa é de 8.3%
- a china é neste momento uma ameaça mas pode ser uma oportunidade com os seus milhões de consumidores (na visão optimista que também devemos ter)
- as condições de trabalho existentes na china nada têm a ver com as existentes e exigidas na europa
uma nota final para um problema que já aqui foi levantado e até serviu para uma troca de posts com o Rui, que é nada mais nada menos do que as condições de funcionamento dos sistemas de distribuição dos produtos chineses. Este alerta/queixa partiu da parte de Paulo Nunes de Almeida e deveria ser devidamente explorada.
O gigante estava adormecido e começa a acordar. Foi assim com o Japão. A história repete-se.
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