Assisti como bom eleitor, ao debate na RTPN com os 5 cabeças de lista pelo distrito do Porto. Não vou aqui analisar as prestações individuais, aproveitando no entanto para saudar o civismo com que o debate decorreu.
Mas como um dos temas que mais marcou o debate foi o desemprego, é esse o motivo deste post.
125% em dois anos, 33% no 1º semestre desde 2001, 45% no primeiro trimestre do 2ºano do primo da tia... cada um olha para os números a seu belo prazer, da forma que mais lhe convier e lança-os como verdades absolutas. A questão principal é que ninguém tem coragem de pegar o touro de frente, excepçáo a Pires de Lima que defendeu que não se devia dar incentivos fiscais a empresas que estão falidas, não têm mercado e pagam mal aos seus trabalhadores. Um dos cenários que se vive no Norte e no País.
Eu iria mais longe, e arriscava a afirmar que devia haver mais falências o que daria mais desempregados, que no entanto seriam de menor duração,e com formação mais avançada.
Mas para isso deveria haver mais facilidade na criação de empresas, seja no licenciamento de obras, burocracias nas finanças, papeladas nas camaras, incentivos na criação de empregos.
Dessa forma, morreriam as empresas que não têm razão de ser, dando espaço ás empresas capazes. Que podem vir a morrer no futuro. Mas outras nasceriam.
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