quinta-feira, dezembro 09, 2004
A minha opinião (parte II)
Quando escrevi, terça-feira, que Paulo Portas estava a seguir a estratégia correcta em relação à coligação, tinha a sensação que estava a falar cedo de mais, mas mesmo assim arrisquei. Enganei-me, Paulo Portas começa a dar os sinais que tanto me irritam. O excesso de protagonismo, o achar-se o centro das atenções, e que todo o partido existe para "ajudar" Sua Excelência a decidir. Enfim, nada disto retira ao que disse na terça, é um grande Líder, e o melhor ministro da defesa do Portugal moderno. Em relação à coligação é que me parece que se está a ir noutra direcção. As fontes que tinha no princípio da semana (não as posso revelar), indicavam uma clara tendência para se ir sozinho ás urnas. Neste momento, tenho mais indicações em sentido contrário. O que é pena, gostava que houvesse mais coragem e lucidez, que percebessem que neste momento a coligação só interessa ao PSD, porque não quer arcar com a derrota sozinho. É preciso entender que na própia noite das eleições, o PSD vai pôr um dirigente de terceiro plano, um presidente de distrital, ou o que quer que seja, a dizer que coligados com o CDS se perde votos, que o partido da direita afasta o centro, que foi um erro, etc. Ainda não ter percebido como funciona Santana e a sua pandilha mais próxima, é estar a nanar. Neste momento o CDS pode ganhar mais indo sozinho, "construir" esta coligação, prevendo que ela não sobreviverá ás eleições em caso de derrota, é falta de ambição. Ainda estou eperançado que Paulo Portas, dê ouvidos aos muitos dirigentes que têm posto os interesses do partido à frente dos seus interesses imediatos.
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